sementes de luz

PERCEPÇÃO, SINTONIA E CONCENTRAÇÃO

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A percepção, sintonia e concentração nas reuniões mediúnicas.

Para que se consiga a elevação mental adequada em todos os trabalhos espirituais bem orientados, segundo o livro Desenvolvimento Mediúnico de Edgard Armond, primeiramente deve-se preparar o ambiente para a criação de um campo vibratório magnético adequado e moralmente elevado, para facilitar a tarefa dos instrutores, orientadores e protetores espirituais da reunião mediúnica.

 

Para isso é necessário conduzir os cooperadores à unidade de pensamentos em torno de idéias altas e construtivas como: a paz, a harmonia universal, a fraternidade, a bondade, tolerância, amor e paciência, levando os cooperadores a pontos mais altos de vibração de cada um.

 

Cada elemento da reunião deve integrar-se num silêncio interior, passando a elevação do padrão vibratório, gradativamente para que todos possam ter uma unidade de pensamentos e sentimentos com esferas elevadas, assegurando um ambiente atraente e compatível com manifestações espirituais.

 

Neste exercício, a mente desempenha papel importante, antecedendo a realidade e dessa forma não importa que de início haja auto-sugestionamentos porque, com o correr dos exercícios, este fenômeno secundário será suplantado pela realidade definitiva.

 

A correta realização da concentração é obtida no momento em que se fecha a mente para o exterior, focalizando-a no Plano Espiritual durante todo o decorrer do trabalho, fixando o pensamento num ponto definido que prenda toda a atenção.

No início a concentração é difícil, pois é necessário se esforçar contra uma série de obstáculos: pensamentos intrusos, o assédio de impressões de toda ordem e a todo instante.

 

Então concentrar-se não é pensar consecutivamente, é simplesmente ligar-se ao objeto do pensamento, não raciocinando sobre ele.

Lembrando que no campo espiritual, a concentração facilita o intercâmbio com o plano espiritual, uma vez que o médium fecha sua mente para o plano físico.

 

As cinco fases do transe mediúnico

As cinco fases do transe:

1ª fase

A percepção de fluidos: os instrutores espirituais estudam o organismo do médium, anotam os pontos sensíveis, medem  sensibilidade de cada um e quando o dirigente encarnado pede seu concurso, eles projetam o jato de fluido sobre esses pontos e os médiuns devem forçosamente sentir a projeção.

2ª fase

A aproximação:  Após o instrutor espiritual lançar o jato de fluido sobre o médium, agora ele se aproxima para fazer-se pessoalmente sentido; o médium percebe a aproximação e presença.

3ª fase

O contato: nesta fase os operadores espirituais, já aproximados, estabelecem contato com o perispírito do médium de forma a serem realmente sentidos, agindo indiretamente sobre os chakras ou pontos sensíveis.

4ª fase

O envolvimento: O instrutor espiritual, por si mesmo ou através de uma terceira entidade, procurará atuar primeiramente na mente do médium envolvendo em seguida todo o perispírito, conforme grau de afinidade que existir entre ambos.

5ª fase

A manifestação: é o final do processo que pode ser verbal ou escrita, inconsciente ou telepática, conforme a natureza da faculdade que o médium possuir e só deverá ser efetivada após treinamento intenso das quatro anteriores, que deverá ser de maior período de tempo, porque é nesse instante que se fazem mais presentes as interferências do subconsciente do médium e naturais emoções.

Após o tempo utilizado para as comunicações de acordo com cada fase executada. Solicita ao médium descansar e relaxar, para em seguida, voltar a repetição do processo, passando rapidamente por todas as fases e parando na penúltima – o envolvimento – à espera da ordem de receber a entidade, até que se obtenha a necessária flexibilidade mediúnica e o desembaraço do médium em receber com segurança e fidelidade sua transmissão.

tema do mês

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A fé transporta Montanhas

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No Capítulo XIX do Evangelho Segundo o Espírito intitulado “A Fé Transporta Montanha” Allan Kardec nos explica que do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, das diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. 

 

Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão levada ao excesso, produz o fanatismo. Assentando no erro, cedo ou tarde desmorona.

 

Somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana.

 

Desta forma, para exemplificar esse tema gostaríamos de trazer um conto que encontra-se no livro Luz Acima ditado pelo espírito Irmão X, psicografado por Francisco Cândido Xavier, cujo título é A proteção de Santo Antônio.

 

 “Conta-se que em local luminoso do Plano Superior, Santo Antônio de Pádua, recebia preces todos os dias de pequena família que moravam nos montes italianos e que o iluminado incansavelmente prestava socorro com muita fé.

 

O admirável Santo por muitas vezes, registrava os pedidos do grupinho muito devoto que lembrava dele em tudo que acontecia e pediam por diversas vezes curar as enxaquecas dos donos da casa, acompanhava a vontade das filhas em se casar, as peripécias do filho jovem da família, até na falta de sapatos das crianças eram feitos pedidos a Santo Antônio para que se conseguisse alguém para doar.

 

O Santo achava curiosa a repetição das rogativas. Variavam de trimestre a trimestre, repetindo-se, sempre. O Santo não deixava de pedir aos seus colaboradores para ajudar naquilo que estavam no alcance, mas percebia que a família não mudava suas vidas, consciências e pensamentos.

 

Santo Antônio pensava que os atendimentos não eram direcionados a solicitação de trabalhos para melhorar a capacidade emocional e intelectual, mas sim para coisas da vida normal. Ele então resolveu ir visitá-los pessoalmente para ver como viviam.

 

Expediu aviso prévio a Celestino o guardião espiritual do local e desceu no dia marcado, para verificações diretas, pois desejava saber o que ocorria.

 

O Iluminado chega ao lar acompanhado do mensageiro de luz e penetra em um pequeno recinto rural. Havia uma casa antiga, um jardim abandonado, um quintal cheio de mato e um curral com o telhado a ruir, onde uma vaca remoía a última refeição. Entraram.

 

Na sala, em trajes domingueiros de regresso da missa, um casal de velhos ouvia a conversação dos filhos, um jovem forte, duas moças querendo se casar e duas crianças.

 

Santo Antônio abençoou a reunião doméstica, observando que seu retrato estava fixado carinhosamente por todos num local da sala. As impressões verbais eram intercaladas de louvores ao seu nome. De instante a instante, assinalava-se o refrão:

Graças a Santo Antônio!

 

Santo Antônio olhando para Celestino, pediu esclarecimentos quanto aos serviços do grupo. Celestino informou que nenhum dos membros daquela comunidade possuía trabalho certo e remunerado. O pessoal vivia em função de uma vaca. O pai, que se diz doente, pede aos vizinhos que forneçam capim, para alimentá-la.

 

As jovens ordenham-na duas vezes por dia. O rapaz conduz o leite à vila para vender. Bolinha, que é o nome da vaca, sai do quintal somente cinco dias por ano, quando passeia junto a um rebanho próximo. É obrigada a fornecer seis a oito litros de leite, em média diária, e um bezerro anualmente. 

 

A dona da casa envolve-a em atmosfera de carinho e os meninos tratam com muita atenção. Apesar disso, porém, ela vive abatida, entre as cercas do curral, mas a família agradece ao senhor pelas dádivas de terem a vaquinha para dar o sustento do lar. 

 

Desse modo, nossa equipe garante sua saúde e o bem-estar, porque, se a produção de leite cair, a família passará necessidade, pois Bolinha é tudo o que lhes garante o pão e a vestimenta de hoje e de amanhã.

 

Santo Antônio dirigiu-se ao estábulo, pensativo. Acariciou o animal heróico e voltou ao interior da residência. A família não percebia a sua presença e ele ouvia direto, de momento a momento:

– Louvado seja Santo Antônio! Viva Santo Antônio! Santo Antônio rogará por nós!

O advogado celestial, triste, convidou Celestino a acompanhá-lo sem dizer uma palavra, acercou-se da vaca que estava descansando, levantou-a, e sem que Bolinha percebesse, guiou-a para o alto do morro, de onde se contemplava enorme precipício. 

 

Do pico do monte, o santo ajudou-a a projetar-se rampa abaixo. Em breves segundos, a vaca não mais pertencia ao rol dos animais vivos na Terra.

 

Celestino ficou assombrado, mas o Santo explicou que muitas vezes, para bem amparar, é imprescindível retirar as muletas e voltou para seu lugar no sublime local luminoso onde sua capacidade superior continuava a ajudar a providência divina.

 

Do dia seguinte em diante, as orações estavam modificadas. Os camponeses fizeram uma solicitação geral de serviço e, com o trabalho digno e construtivo de cada um, a prosperidade legítima lhes renovou o lar, carregando-lhes paz, confiança e júbilos sem fim. 

 

Quantos benfeitores Espirituais são diariamente compelidos a imitar, no mundo dos homens encarnados, a proteção de Santo Antônio?”

 

Podemos observar que a proteção no lar é realizada por mensageiro de luz o irmão Celestino, que a espiritualidade enviou para ajudar a dar equilíbrio ao lar, mas aguardava de todos o trabalho, o sacrifício para manter fortalecido o ambiente.

 

É claro que necessitamos de auxílio, e na medida que as coisas irão melhorando é nossa obrigação, responsabilidade e amor agradecer tudo que recebemos, auxiliando o semelhante e se colocando à disposição da espiritualidade para não cair em tentação que enfraquece a alma nutrida de fluido vital.

 

A palavra fé vem da origem grega pistia e do latim fides, que quer dizer acreditar. Se acreditamos que o pedido vai ser atendido por Deus, devemos esquecer a partir de agora as dificuldades e focar em algo mais produtivo juntamente com a confiança e vontade.

 

Porque quando Jesus diz que a fé transporta montanhas Ele explica que se tivermos a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: ‘Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos será impossível.’

 

No livro O Consolador, Emmanuel responde a pergunta “354 – Pode-se definir o que é ter fé?” 

 

R: Fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade. 

 

Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer “eu creio”, mas afirmar “eu sei”, com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido”… 

 

Para encerrar, agradecemos a Deus as realizações de nossos pedidos, através de um pequeno trecho do poema Supremacia da Caridade do espírito de Casimiro Cunha que encontra-se no livro Parnaso de Além Túmulo psicografado por Francisco Cândido Xavier cujo título é Supremacia da Caridade. 

“A Fé é a força potente

Que desponta na alma crente,

Elevando-a aos altos Céus:

Ela é chama abrasadora,

Reluzente, redentora,

Que nos eleva até Deus”

dicas de leitura

depois da morte

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O livro escolhido esse mês refere-se a obra de Léon Denis chamado Depois da Morte: A Existência da Reencarnação

 

Para apresentar suas conclusões, o autor retorna no tempo e pesquisa a Grécia, a Índia, o Egito, além de várias outras culturas, em busca de respostas. 

 

Aprofundando-se em temas complexos como a existência de Deus, a reencarnação e a vida moral, trata ainda dos caminhos que temos à disposição para chegarmos ao “outro mundo” com segurança e o senso de dever cumprido.

 

Quem de nós, em algum momento da vida, não teve a curiosidade de se perguntar qual seria seu destino após a morte do corpo físico? Existe realmente um mundo invisível? Para onde iremos? O grande pensador Léon Denis responde a essas e a muitas outras perguntas relativas à vida e à morte, nesta obra.

 

Suas conclusões e pensamentos traz interessantes motivos para estudar os fenômenos do Espiritismo, que foram a base destes ensinamentos, abrindo para todos a perspectiva da vida futura e que os espíritos elevados sempre darão a assistência necessária para todos aqueles que se dispõe ao trabalho com a seguinte advertência:

 

“Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Evita as insídias da carne; pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; luta contra as paixões vis corajosamente; luta pelo espírito e pelo coração: corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo luminoso do céu.”

 

Podcast LEITURA DE LIVROS

Você já conhece o Podcast Leitura de Livros da nossa irmã Miriam?

Para você que não tem tempo ou que talvez não tenha o hábito da leitura, essa é a melhor opção para conhecer algumas das obras fundamentais da nossa literatura Espírita. Confira uma prévia:

campanha

TORNE-SE UM SÓCIO DA NOSSA CASA

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A Diretoria do Centro Espírita Luz da Humanidade convida a todos que ainda não se filiaram ao quadro associativo, para participarem dessa campanha, unindo esforços para a manutenção da Casa.

 

Isso permite que todos aqueles que venham buscar atendimento, continuem a receber o “conforto” físico e espiritual que a Casa oferece, e num futuro possam fazer parte também da nossa equipe de trabalho.

 

O sócio contribuinte tem acesso às obras espíritas do acervo de livros da nossa biblioteca, constituído de romances, livros de estudo e o próprio Pentateuco de Allan Kardec. Pesquise pelo site nossa lista e escolha qual mais lhe interesse para leitura.

 

Para se associar você pode clicar aqui para preencher a ficha online  ou converse com o voluntário da recepção de qualquer de nossos trabalhos, preenchendo a ficha com seus dados e fazendo sua contribuição mensal do valor que lhe for conveniente, tendo acesso também ao nosso grupo do whatsapp.

 

O Centro Espírita Luz da Humanidade agradece sua valiosa contribuição e lhe deseja um abraço fraterno.

Expediente

Este boletim é uma publicação mensal do Centro Espírita Casa Luz da Humanidade que visa oferecer aos colaboradores, frequentadores e participantes através de leitura ou por áudio informações interessantes na forma de artigos à luz da Doutrina Espírita.

EXPEDIENTE:
Centro Espírita Casa Luz da Humanidade
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 864
Vila Lemos, Campinas – SP

Direção: Daniel Grippa  e José Ricardo Oppermann.

Colaboraram nesta edição: Floriano Farina, Miriam Maino Farina e Ivan Farina.

Mais informações pelo email
dfg@dfgempresarial.com.br
www.casaluzdahumanidade.com.br

Os artigos, aqui publicados, poderão ser reproduzidos parcial ou integralmente desde que citada a fonte. As imagens e fotos não devem ser copias podendo estar protegidas por direitos autorais e/ou de imagem.

Torne-se um sócio da nossa casa

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Contatos

Daniel Grippa
19 98111-8239 (Whatsapp)
dfg@dfgempresarial.com.br