Está sem tempo de ler? Que tal OUVIR o artigo?
Em nossas reuniões mediúnicas é comum observarmos as manifestações de pretos velhos como protetores ou mentores espirituais nos transmitindo valiosas lições de humildade, amor e de fé em Deus. Entretanto, essas manifestações de espíritos que utilizam trejeitos e linguagem simples e características, podem causar estranheza ou questionamentos.
A Doutrina Espírita, que sempre nos convida ao estudo, permite algumas reflexões sobre essa temática. Vamos iniciar com um texto de autoria desconhecida:
“Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade… Ninguém deu bola… Então, trocaram o nome e colocaram: Barão de Von Sternove, como autor da frase do Zé, daí, todos compartilharam… Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal fora dita por uma celebridade…”
Quanto à Identidade dos Espíritos, encontramos no capítulo 24 do Livro dos Médiuns que, a identidade em si é secundária e sem real importância, mas é o conteúdo da mensagem que deve ser analisado. Portanto, não é a forma, mas a constância das comunicações no que diz respeito à frequência e a relação com os ensinamentos evangélicos que devem ser verdadeiramente considerados. À medida que os Espíritos progridem, os caracteres de sua personalidade se apagam.
Ainda nesse capítulo, encontramos que “a bondade e a benevolência são atributos essenciais dos Espíritos depurados (…) lamentam as fraquezas, criticam os erros, mas sempre com moderação, sem rancor e animosidade.”
Quando evocados, os Espíritos podem optar por manifestarem-se com a personalidade que são chamados ou com aquela que tem mais afinidade por terem relação com a encarnação que consideram ter mais aprendizado e evolução e em sinal de gratidão pela experiência redentora.
Assim, quem são os Pretos Velhos? São guias espirituais que se manifestam como personagens femininas ou masculinas que representam espíritos de pretos e pretas antepassados que foram escravizados. Pertencem ao imaginário da cultura afro-brasileira para além das fronteiras religiosas. A forma de falar é sua marca de identidade, pois utilizam de um dialeto próprio.
Como disse Chico Xavier na famosa entrevista no Pinga Fogo “nos séculos passados (…) vamos dizer coletivamente (…) na condição de brasileiros, buscamos no berço onde nasceram milhões de irmãos nossos reencarnados nas plagas (regiões ou país) para que servissem nas nossas casas, nas nossas famílias (…) Eles se incorporam, depois de desencarnados, às nossas famílias.”
Os Pretos Velhos, portanto, são guardiões da ancestralidade afro brasileira e espalham humildade e sabedoria, personificando os idosos africanos que enfrentaram as provas da escravidão e, agora, orientam os encarnados com paciência e conhecimento milenar, à luz do Evangelho de Jesus Cristo.
Esses guias espirituais representam humildade, caridade, amor e sabedoria, apesar de um linguajar simples e, nos fazem encarar e refletir sobre o preconceito estrutural, uma vez que nos permite reconhecer e valorizar a herança cultural de matriz africana. Isso porque muitos destes guias espirituais sequer são (ou foram) pretos e/ou velhos e podem optar por se apresentarem dessa forma para que suas orientações sejam recebidas com mais facilidade.
Há muitos questionamentos sobre tais manifestações pois ainda permitem o julgamento do semelhante a partir de seus trejeitos ou forma de falar. Contudo, do ponto de vista religioso, essas características não devem ser encaradas como misticismo.
Devemos considerar que, conforme demonstrado pelo conteúdo de suas mensagens, são Espíritos moralmente elevados e com profundo conhecimento dos ensinamentos de Jesus Cristo, mas que se submetem a vir à Terra com um invólucro espiritual humilde e sofrido, para que aqueles que buscam auxílio para suas dores, encontrem, além de orientação, acolhimento e compaixão para aqueles que têm fé.
Portanto, a opção de se manifestar como Preto Velho causa um impacto que nos leva a reflexões de auto análise em relação aos nossos valores, nos ensinando que devemos escutar a voz do coração.
Quando estivermos evoluídos coletivamente, enquanto Humanidade, os Pretos Velhos, se assim desejarem, poderão abrir mão de se manifestarem sob suas particularidades. Até esse dia, que possamos aprender, além das palavras ditas com dialeto próprio, com o exemplo de humildade e caridade.
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Neste Boletim de Janeiro de 2025 como forma de inspirar a todos para a execução de trabalhos espirituais e de benemerência, gostaríamos de fazer uma reflexão referente ao capítulo 18 do Evangelho Segundo o Espiritismo cujo item 16 retrata o tema Reconhece-se o cristão pelas suas obras.
A comunicação desse texto foi realizada pelo espírito Simeão, em Bordéus, no ano de 1863, que inicia com as frases ditas por Jesus que foram registrados no Evangelho de Mateus capítulos:
Capítulo 7 ítem 17 e 18 “Uma árvore boa não pode produzir maus frutos, nem uma árvore má produzir bons frutos” e “Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo.”
Simeão analisa essa citação de forma poética, comparando com a história do Cristianismo. Ele cria uma imagem de uma árvore – a árvore da vida – que com seus galhos está destinada a abrigar os viajantes cansados do caminho. A árvore oferece sombra e frutos nutritivos. Ele afirma que “Os frutos da árvore da vida são frutos de esperança e fé, de acordo com o Cristianismo, que vem pregando os ensinamentos de Jesus, desde muitos séculos, procurando distribuir os seus frutos”.
Capítulo 7 ítem 21 a 23 “Aqueles que dizem: Senhor! Senhor! não entrarão todos no reino dos céus, mas somente entrará aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus;”
Nessa citação, ele complementa a explicação anterior “Não basta trajar a libré do senhor para ser um fiel servidor” ou seja, dizer que é um ser desprendido das coisas materiais, é preciso dar provas e testemunhos através de obras.
O apóstolo Paulo na sua 1º Carta aos Coríntios no Capítulo 3:13 diz o seguinte: “A obra de cada um será posta em evidência”.
E Emmanuel explica no texto Obra Pessoal do livro Pai Nosso, psicografado por Francisco Cândido Xavier: “Ninguém deve pensar que seus trabalhos individuais sejam elementos perdidos na vastidão da obra coletiva”.
Com isso trouxemos uma história para clarear um pouco mais essas reflexões:
“Havia uma senhora que tinha 3 filhos (uma escadinha) e se dedicava sozinha a lavar, passar, fazer comida e ajudar nas lições da escola. O tempo passou e depois de muitos anos ela morreu e após ser esclarecida no espaço pelos espíritos encarregados de auxiliar o desencarnado disse a ela:
– Vamos agora ver sua ficha de trabalho na esfera terrestre.
Ela disse a ele que não iria encontrar nada, pois não tinha tempo nem de ir à igreja para orar?
Ele respondeu, mas o que está aqui na ficha não é bem isso que está escrito. A sra doou de forma generosa (+) de 1000 mudas rosas para serem plantadas nos jardins das casas. Ela pensou e lembrou que no mês de agosto na comemoração do dia de Santa Rosa ela costumava durante o ano cultivar rosas e depois doava, uma muda para cada pessoa que passava na frente de casa. Isso conta?
O benfeitor disse que “O que importa não é o que doa, mas, de que forma doa, que sentimento envia a outro”.
Concluindo, podemos entender que tudo está sendo analisado pelas forças superiores que dominam a vida, pois, o objetivo dela é primeiro, o aprendizado e o segundo o espírito de serviço, que será a obra de aperfeiçoamento, através do trabalho duro e de persistência, pois o planeta é uma oficina luminosa, que tem um importante celeiro de trabalho e direção e a permissão de nossas reencarnações estão sendo acompanhadas pelo nosso Senhor Jesus Cristo e seus mensageiros espirituais.
Para terminar, Emanuel faz a seguinte pergunta para nós, estudantes da doutrina: “se a criatura humana surgisse instruída no berço, para que serviria a Terra?
Jesus transmitiu as revelações e lições do Evangelho a homens e mulheres necessitados de esclarecimentos morais, doentes da alma, infelizes, revoltados, inibidos, ignorantes e desanimados. Ele próprio declarou não ter vindo ao mundo para curar os sãos.
Com base nessas reflexões, vamos sempre lembrar que não estamos sozinhos nessa caminhada rumo ao progresso espiritual e que essas existências planetárias junto aos semelhantes, são de grande valia para nossa evolução e sempre temos um número de espíritos que nos ajudam através de inspirações em nossos pensamentos, para que juntos consigamos realizar como instrumentos da espiritualidade obras de auxílio em nome de Jesus.
Então vamos em frente na graça de Deus..
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O Livro A Caverna de Platão, psicografado por Carlos A. Baccelli e ditado pelo espírito de Dr. Inácio Ferreira, escolhido como sugestão de leitura no boletim de janeiro/25. É uma obra riquíssima de detalhes sobre o mundo espiritual que o autor revela de forma esclarecedora para todos os níveis de entendimento dos fatos espirituais, principalmente para quem está iniciando seus estudos na Casa Espírita através dos cursos de Iniciação Espírita.
Dr Inácio explica no início da obra que o título do livro foi idealizado como A Caverna de Platão, para “…referir-se à famosa alegoria do sábio discípulo de Sócrates, “O Mito da Caverna”, em que homens aprisionados no interior de uma caverna, constrangidos pelas circunstância a olhar somente para a parede ao fundo, percebiam sombras que movimentavam, e, assim enganados pelos seus próprios sentidos, tomavam o efeito pela causa, não logrando separar as projeções ilusórias das reais imagens da Vida que à claridade solar, estua no ambiente externo da escura caverna”…
Ele faz uma comparação com o espírito encarnado, que não se vale do olhar da razão, não diferindo dos prisioneiros da caverna de Platão, e não conseguindo enxergar além dos horizontes da matéria densa, no corpo em que se encontra, transitoriamente, detido por determinadas circunstâncias evolutivas.
Passando infelizmente por períodos seculares, acomodado à penumbra da caverna, mesmo liberto das correntes que o aprisionam, não logram, de imediato, fitar a luz que, na glorificação da Vida Imortal, esplende lá fora, e que lhe permite enxergar a realidade em todos os seus luminosos contornos.
É um livro maravilhoso que com certeza vai prender a sua atenção, pois a distribuição dos capítulos e assuntos partindo de informações do Mundo Espiritual, passando pela Mediunidade no Além, Renascença Espiritual e terminando na Obsessão e Remédio, completam com esclarecimentos de forma clara e inspiradora a obra.
Vale a pena a leitura!!
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A Diretoria do Centro Espírita Luz da Humanidade convida a todos que ainda não se filiaram ao quadro associativo, para participarem dessa campanha, unindo esforços para a manutenção da Casa.
Isso permite que todos aqueles que venham buscar atendimento, continuem a receber o “conforto” físico e espiritual que a Casa oferece, e num futuro possam fazer parte também da nossa equipe de trabalho.
O sócio contribuinte tem acesso às obras espíritas do acervo de livros da nossa biblioteca, constituído de romances, livros de estudo e o próprio Pentateuco de Allan Kardec. Pesquise pelo site nossa lista e escolha qual mais lhe interesse para leitura.
Para se associar você pode clicar aqui para preencher a ficha online ou converse com o voluntário da recepção de qualquer de nossos trabalhos, preenchendo a ficha com seus dados e fazendo sua contribuição mensal do valor que lhe for conveniente, tendo acesso também ao nosso grupo do whatsapp.
O Centro Espírita Luz da Humanidade agradece sua valiosa contribuição e lhe deseja um abraço fraterno.
Este boletim é uma publicação mensal do Centro Espírita Casa Luz da Humanidade que visa oferecer aos colaboradores, frequentadores e participantes através de leitura ou por áudio informações interessantes na forma de artigos à luz da Doutrina Espírita.
EXPEDIENTE:
Centro Espírita Casa Luz da Humanidade
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 864
Vila Lemos, Campinas – SP
Direção: Daniel Grippa e José Ricardo Oppermann.
Colaboraram nesta edição: Floriano Farina, Miriam Maino Farina, Ivan Farina e Aline Maino P. Marconato
Mais informações pelo email
dfg@dfgempresarial.com.br
www.casaluzdahumanidade.com.br
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Neste boletim de janeiro/25 estamos abordando um tema muito interessante e atual que encontra-se registrado no livro Eu sou o Rei do Mundo da autora Daniele Vanzan com participação de Milton Menezes da editora boa nova, relativo a problemas relacionados às crianças que quando todas as coisas saem como elas esperam é uma maravilha. Mas, quando não gostam de algo… sai de baixo! Se receber um não, então? é um Deus nos acuda!!
Este é o Tico nosso personagem central da história. Ele é um bom menino, divertido e amigável, porém parece se transformar quando não é atendido na hora que quer: grita, xinga, bate e machuca todos a sua volta, estragando qualquer brincadeira ou momento de lazer, principalmente quando perde o jogo.
Acompanhem esta maravilhosa história para ver como Tico conseguiu contornar esse seu comportamento, com ajuda de profissional que através de terapia neutralizou esses sintomas que insistia em se repetir e afastar dele todos os amigos.
O livro, resgata considerações da Psicologia Tradicional de uma forma leve e didática e inclui considerações de experiências de vidas passadas, para influenciar no comportamento e nas reações emocionais do garoto. Com realizações de tarefas que ajudaram o Tico a superar esse transtorno.
A obra toda é muito especial, como as letras dos textos das páginas que são grandes e de fácil leitura e os desenhos muito coloridos e autoexplicativos, que retratam fielmente as peripécias que Tico realiza, no seu dia a dia.
Vale a pena ler e se deliciar com a história, lembrando que no final da obra consta explicações profundas sobre a “criança Tico”, à luz da Doutrina Espírita, que enquanto a criança se diverte com a história o leitor adulto ou responsável poderá aprender a lidar de forma profunda com esse tema.
Ótima leitura!!!