sementes de luz

COM SORRISO E ALEGRIA SUPERAMOS O SOFRIMENTO DA VIDA

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Afinal, se Deus é amor, por que nós sofremos? Essa é uma pergunta que costumamos escutar de quem não é cristão. E para muitos, a dor é vista como um castigo, uma punição divina, uma espécie de acerto de contas com o destino. Mas à luz do Espiritismo — e, especialmente, dos ensinamentos de Joanna de Ângelis — a dor tem um papel muito mais elevado: ela é instrumento de crescimento, transformação e de libertação interior.

Joanna de Ângelis, em sua série de obras psicografadas por Divaldo Franco, nos convida a olhar para a dor com mais profundidade. Ela diz que: “A dor é o aguilhão que desperta o ser do torpor da ilusão.” (Joanna de Ângelis – O Ser Consciente)

Aguilhão é uma espécie de espinho ou estímulo que provoca uma reação, como o ferrão que estimula uma abelha a se mover.

Torpor significa um estado de dormência, apatia, ou inércia — estar “dormindo” para a realidade, desconectado da verdadeira essência.

Ilusão é o que nos engana, uma falsa percepção da vida, como se estivéssemos presos a coisas passageiras, enganados por aparências e desejos superficiais.

Juntando tudo:
A frase quer dizer que a dor funciona como um estímulo que nos tira do estado de dormência ou distração, fazendo com que acordemos para a realidade verdadeira. Ou seja, muitas vezes vivemos distraídos, focados apenas nas questões materiais, preciso trabalhar, estudar, a vida é uma só, preciso sair hoje e extravasar. E a dor, então, surge como um chamado para acordar. Ela nos obriga a parar. A olhar para dentro. A nos perguntar: quem sou eu? O que estou fazendo da minha vida? O que preciso mudar?

É interessante que na alegria não temos tempo pra pensar sobre isso. Quando estamos bem esquecemos de tudo. Mas quando estamos mais, doentes, aflitos, aí sim sentimos a necessidade de nos recolhermos e reorganizar nossa vida, aproveitarmos a oportunidade da dor para aprender e entender a importância de nos conectarmos ao nosso Pai, refazer nossa fé e sermos instrumentos da luz.
Para falar um pouco sobre a dor, liberdade, fé, e todas as palavras virtuosas trouxemos uma história bem interessante constante no livro Tambores de Angola, psicografado por Robson Pinheiro através do espírito Ângelo Inácio.

—– História
Era noite. Naquele tempo, não tínhamos as luzes da civilização. O gemido do negro no posto do martírio fazia com que todos temêssemos por nossas vidas. Ninguém estava seguro. Sinhazinha era temida por toda a negrada, e muitas e muitas noites nós passamos ao relento, sem ao menos ter a chance de dormir dentro das senzalas. Era o nosso castigo por sermos negros.

Nas noites tristes das senzalas, ouvia-se o som dos nossos tambores — os tambores de Angola, nossa terra, que talvez nunca mais veríamos. Ah! Como era duro ser negro naqueles dias. Nosso destino era servir. Servir até a morte.

Os tambores tocavam o ritmo cadenciado dos orixás, e nós dançávamos. Dançávamos todos em volta da fogueira improvisada, à luz de tochas ou velas de cera que fazíamos. A comida era pouca, mas, para passar a fome, dançávamos a dança dos orixás. E assim, ao som dos tambores do nosso povo, nos divertíamos, para não morrer de tristeza e sofrimento.

Eu era chamada de feiticeira. Mas eu não era feiticeira, era curandeira. Entendia de ervas, com as quais fazia remédios para o meu povo; além disso, eu era parteira para o povo de Angola. Até que Sinhazinha me tirou do meu povo. Ela não queria que eu usasse meus conhecimentos para curar os negros, somente os brancos; afinal, negro — dizia ela — tinha que trabalhar e trabalhar até morrer. Depois, era só substituir por outro.

Fui jogada num canto, separada dos outros escravos, e todas as noites eu chorava ao saber que meu povo sofria e eu não podia fazer nada para ajudar. De dia, eu descascava coco e moía café no pilão. À noite, eu cantava sozinha, solitária. E ouvia o canto triste do meu povo, de longe. Ouvia o lamento dos negros de Angola pedindo a Oxalá a liberdade, que só depois nós entendemos o que era. E os tambores tocavam seu lamento triste, seu toque cadenciado, enquanto eu respondia do meu cativeiro com rezas. A liberdade, que era cantada por todos do cativeiro, só mais tarde é que nós a compreendemos. A liberdade era de dentro, e não de fora.

Aqueles eram dias difíceis, e nós aprendemos o que era se humilhar, sofrer e servir, até que nosso espírito estivesse acostumado tanto ao sofrimento e a servir sem discutir, sem nada obter em troca, que, a um simples sinal de dor ou qualquer necessidade, nós estávamos ali, prontos para servir, preparados para trabalhar. E nosso Pai nos ensinou, em meio aos toques dos tambores na senzala ou aos chicotes do capitão, que é mais proveitoso servir e sofrer do que ser servido e provocar a infelicidade dos outros.

Um dia, vítima do desespero de Sinhá, eu fui levada à noite para o tronco, enquanto meus irmãos na senzala cantavam. A cada toque mais forte dos tambores, eu recebia uma chibatada, até que, desfalecendo, fui conduzida nos braços de Oxalá para o reino de Aruanda.

Meu corpo, na verdade, estava morto, mas eu estava livre. Em meu espírito não restou nenhum rancor, mas apenas um profundo agradecimento aos meus antigos senhores, por me ensinar, com o suor e o sofrimento, que mais compensa ser bom do que mal; sofrer cumprindo nosso dever do que sorrir na ilusão; trabalhar pelo bem de todos do que servir de tropeço.

Eu era agora liberta, e nenhum chicote, nenhuma senzala poderia me prender, porque agora eu podia ouvir por todo lado o barulho dos tambores de Angola. Em meio às estrelas de Aruanda eu rezava. Rezava agradecida ao meu Pai. E minha história continuou, quando eu retornei. Pedi a meu Pai que me desse oportunidade para voltar ao Brasil, para poder ajudar a Sinhá, pois ela me ensinou muita coisa com o jeito dela nos tratar. E eu voltei.

Agora as coisas pareciam mudadas. Eu não era aquela nega feia e escrava. Era filha de gente grande e bonita, sabia ler e ensinava crianças dos outros. Um dia bateu à minha porta um homem com uma menina muito esquisita, doente, e trazia nela o mal da lepra. Tadinha! Não tinha para onde ir, e o pai, desesperado, não sabia o que fazer.
Adotei a pobre coitada, fui tratando aos poucos e, quando me casei, levei a menina comigo. Cresceu, deu problema, mas eu a amava muito. Até que um dia ela veio a desencarnar em meus braços, de um jeito que fazia dó.

Quando eu retornei para Aruanda — o que vocês chamam de plano espiritual — ela veio me receber com os braços abertos e chorando muito, muito mesmo. Perguntei por que chorava, se nós duas agora estávamos livres do sofrimento da carne. Então, ela, transformando-se à minha frente, assumiu a feição de Sinhazinha! Ela era a minha Sinhá do tempo do cativeiro. E nós duas nos abraçamos e choramos juntas.
Hoje, trabalhamos juntas em benefício daqueles que ainda se encontram escravos.

—- Conclusão
O verdadeiro sentido da dor está em nos ajudar a evoluir, a libertar a alma das amarras da ignorância, do orgulho e do egoísmo. E é essa liberdade interior que nos torna verdadeiramente livres, independente das circunstâncias externas. Que possamos, então, encarar nossas próprias dores como oportunidades de aprendizado e reforma íntima, cultivando a fé e o amor que nos sustentam em todas as provas da vida. Assim, como a Vovó Catarina, que transformou seu sofrimento em luz e serviço, sejamos também instrumentos de paz, caridade e esperança para aqueles que nos cercam.

tema do mês

NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU

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No capítulo 22- Evangelho Segundo o Espititismo- Não separeis o que Deus juntou, Allan Kardec explica que no casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos para operar a renovação dos seres que morrem. Porém, as condições que regulam essa união são de ordem humana, ou seja, o que é legítimo num país em uma época, é adultério num outro país e noutro tempo, isso porque a lei civil regula os interesses das famílias, e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais. É assim, por exemplo, em certos países, só o casamento religioso é legítimo, em outros, é preciso também o casamento civil e em outros, o casamento civil basta.

Acontece que nessa união dos sexos para a proliferação das espécies existe uma outra lei divina, que é a lei moral e que chama-se lei do amor. Deus quis que com a criação dessas leis, os seres estivessem juntos e unidos, não somente pelos laços da carne; mas também pelos laços do espírito, a fim de que a afeição mútua do casal se transferisse aos filhos, e que eles fossem o fruto de uma árvore frondosa, que cuida com carinho do progresso da família em evolução na Terra com amor e paz.

É bem verdade que “o que se une com força, separa-se por si mesmo”; e isso resulta nas uniões infelizes, que acabam por se tornar criminosas. Dupla infelicidade e que se evitaria se, nas condições do casamento, não se fizessem abstração da única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei do Amor.

Quando Deus disse: “Vós não sereis senão uma mesma carne”; e
Quando Jesus disse: “Vós não separeis o que Deus uniu”.

Essas frases deveriam ser entendidas pela lei imutável de Deus, e não segundo a lei variável dos homens.

Então, Kardec conclui esse item, dizendo que a lei civil tem por objetivo regular as relações sociais e os interesses das famílias, segundo as exigências da civilização; eis porque ela é útil, necessária e variável, porque o homem civilizado não poderia viver como selvagem.

Dessa forma, no casamento nada pode ser imposto ao casal para que realize suas obrigações. Eles precisam aceitar por si mesmos, com resignação e amor a oportunidade que Deus concedeu nesta encarnação, para restabelecer o equilíbrio familiar através das provas e expiações que fazem parte dos desígnios que Deus estipulou para a trajetória dos espíritos, através de vidas sucessivas.

Vamos lembrar que os obstáculos para o cumprimento da lei divina pode ser identificado através dos preconceitos e não da lei civil. Esses preconceitos, já perderam seu poder entre os povos esclarecidos e eles desaparecerão com o progresso moral, que abrirá, os olhos contra os males, as faltas, os crimes que resultam de uniões contraídas, que objetivam apenas os interesses materiais.

E se um dia quando tudo isso estiver resolvido perguntarmos, se é mais humano, mais caridoso, mais moral unir indissoluvelmente, um ao outro, seres que não podem viver juntos, do que lhes dar a liberdade? A resposta será “haverá um aumento grandioso do número de uniões irregulares”.

dica de leitura

A EVANGELIZAÇÃO DE PORTAS ABERTAS PARA O AUTISMO

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O livro sugerido para este mês de julho/25, chama-se A Evangelização de Portas Abertas para o Autismo da autora Lúcia Moysés da Editora EME.

A autora além de escrever livros acadêmicos, inclui em seu currículo obras de evangelização infantojuvenil e temas ligados aos desafios enfrentados pelas famílias, na era moderna, à luz do Espiritismo e a muitos anos vem contribuindo com a formação de educadores espíritas junto às federativas nacionais e, mais recentemente, em curso de ensino à distância promovidas pela Área de Infância e Juventude da Federação Espírita Brasileira-FEB. É ainda, palestrante espírita e colaboradora da Casa de Batuíra – Grupo de Apoio ao Menor, em São Gonçalo-RJ.

Como dito por Carlos Campetti no prefácio da obra “(…) em função do momento que a humanidade vive na Terra, é de leitura indispensável para todo evangelizador e para todos os pais, que tenham ou não filhos com Transtorno do Espectro Autista-TEA(…)” .

Então, a presença do autismo em nossa sociedade está se fazendo notar de forma crescente em toda parte, levando as famílias a procurarem o apoio de diferentes profissionais para auxiliar nos trabalhos específicos de terapias e também nos Centros Espíritas pela assistência espiritual. Segundo a autora na apresentação da obra (…) Somos testemunhas dos incontáveis casos de melhoras nos quadros existentes, mediante os passes, a água magnetizada, o atendimento espiritual por vias mediúnicas e principalmente, na evangelização infanto juvenil.

O livro é repleto de momentos interessantes, pois Lúcia, a autora, não procurou a explicação científica material para o autismo e nem pelo lado espiritual. Ela aborda a explicação através de testemunhos, indicando que o espiritismo tem feito muito bem no tratamento de crianças e jovens com o TEA, sendo capazes de subsidiar as terapias convencionais recomendadas pelas equipes multidisciplinares e renovando as esperanças dos pais e responsáveis que acompanham bem de perto todas os estudos e comprovações científicas à luz dos ensinamentos de Jesus.

Diante disso, o papel do Centro Espírita é muito importante, acolhendo aqueles que na atual encarnação se apresentam com algum tipo de deficiência ou transtorno, tendo compaixão e amor nas assistências espirituais inspirados por Jesus, que demonstrou amor e compaixão para com todas as pessoas marginalizadas.

A riqueza de alguns depoimentos de pais e o acompanhamento dos psicopedagogos e de alguns evangelizadores espíritas, inspiram esse trabalho magnífico produzido pela autora, que traz para nós um pouco da realidade do autismo que buscamos um pouco mais do entendimento do TEA na vivência da realidade .

Ótima leitura

Podcast LEITURA DE LIVROS

Você já conhece o Podcast Leitura de Livros da nossa irmã Miriam?

Para você que não tem tempo ou que talvez não tenha o hábito da leitura, essa é a melhor opção para conhecer algumas das obras fundamentais da nossa literatura Espírita. Confira uma prévia:

campanha

Torne-se um sócio da nossa Casa

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A Diretoria do Centro Espírita Luz da Humanidade convida a todos que ainda não se filiaram ao quadro associativo, para participarem dessa campanha, unindo esforços para a manutenção da Casa.

Isso permite que todos aqueles que venham buscar atendimento, continuem a receber o “conforto” físico e espiritual que a Casa oferece, e num futuro possam fazer parte também da nossa equipe de trabalho.

O sócio contribuinte tem acesso às obras espíritas do acervo de livros da nossa biblioteca, constituído de romances, livros de estudo e o próprio Pentateuco de Allan Kardec. Pesquise pelo site nossa lista e escolha qual mais lhe interesse para leitura.

Para se associar você pode clicar aqui para preencher a ficha online  ou converse com o voluntário da recepção de qualquer de nossos trabalhos, preenchendo a ficha com seus dados e fazendo sua contribuição mensal do valor que lhe for conveniente, tendo acesso também ao nosso grupo do whatsapp.

O Centro Espírita Luz da Humanidade agradece sua valiosa contribuição e lhe deseja um abraço fraterno.

Expediente

Este boletim é uma publicação mensal do Centro Espírita Casa Luz da Humanidade que visa oferecer aos colaboradores, frequentadores e participantes através de leitura ou por áudio informações interessantes na forma de artigos à luz da Doutrina Espírita.

EXPEDIENTE:
Centro Espírita Casa Luz da Humanidade
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 864
Vila Lemos, Campinas – SP

Direção: Daniel Grippa  e José Ricardo Oppermann.

Colaboraram nesta edição: Floriano Farina, Miriam Maino Farina e Ivan Farina

Mais informações pelo email
dfg@dfgempresarial.com.br
www.casaluzdahumanidade.com.br

Os artigos, aqui publicados, poderão ser reproduzidos parcial ou integralmente desde que citada a fonte. As imagens e fotos não devem ser copias podendo estar protegidas por direitos autorais e/ou de imagem.

Espaço kids

AULA EVANGELIZAÇÃO

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Dica de Leitura O MENINO de Luz

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A dica de leitura do boletim de julho/25 é o livro O menino de Luz, ditado pelo espírito de Augusto Cezar Netto, psicografado por Danielle V. M. Carvalho com ilustrações de Ane Amorim da Editora ide.

A autora no início da obra infanto-juvenil direciona a todos que abraçam com amor a tarefa de evangelizar e encaminhar crianças e adolescentes à luz do mestre Jesus.

É uma história que encerra bons ensinamentos, através de diversos personagens a aconselhar um menino que queria encontrar no fim do arco-íris, um tesouro que estava numa arca e que durante o trajeto, esses personagens foram direcionando os melhores caminhos que pudessem aliviar as dificuldades para poder conseguir o tão almejado “pote”, não de moedas douradas, mas da própria felicidade.

A caminhada inicia-se e o primeiro personagem que o aborda é o coelho que lhe instrui a deixar primeiro algumas coisas, e são sete, antes de encontrar o tesouro. Por exemplo o ORGULHO, que é um sentimento pesado que deixa as pessoas se sentindo inseguro, sem fé e sem vontade de aceitar a própria realidade da vida.

O livro é muito bem colorido e escrito de forma fácil e cativante que chama a atenção das crianças e jovens do começo ao fim, pois as imagens são bem coloridas e prendem atenção de quem lê.

No final da caminhada o menino fica muito feliz e é muito interessante pois traz a importância de desenvolver nos jovens o espírito de humildade, paciência, sabedoria, amizade e perdão, à luz dos ensinamentos de Jesus.

Espero que gostem!!!

Ótima leitura!

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Dinâmica - Jogo Show do Milhão

Contatos

Daniel Grippa
19 98111-8239 (Whatsapp)
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