sementes de luz

A História de UM MÉDIUM

Fonte: Criado por IA

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As observações interessantes sobre a doutrina dos Espíritos sucediam-se umas às outras, quando um amigo nosso, velho lidador do Espiritismo, no Rio de Janeiro, acentuou, gravemente:

– “Em Espiritismo, uma das questões mais sérias é o problema do médium…”

– “Sob que prisma?” – Indagou um dos circunstantes.

– “Quanto ao da necessidade de sua própria edificação para vencer o meio.”

– “Para esclarecer a minha observação – continuou o nosso amigo – contar-lhe-ei a história de um companheiro dedicado, que desencarnou, há poucos anos, sob os efeitos de uma obsessão terrível e dolorosa.”

Todo o grupo, lembrando os hábitos antigos, como se ainda estacionássemos num ambiente terrestre, aguçou os ouvidos, colocando-se à escuta:

– “Azarias Pacheco” – começou o narrador – “era um operário despreocupado e humilde do meu bairro, quando as forças do Alto chamaram o seu coração ao sacerdócio mediúnico. Moço e inteligente, trabalhava na administração dos serviços de uma oficina de consertos, ganhando, honradamente, a remuneração mensal de quatrocentos mil réis”.

Em vista do seu espírito de compreensão geral da vida, o Espiritismo e a Mediunidade lhe abriram um novo campo de estudos, a cujas atividades se entregou sob uma fascinação crescente e singular.

Azarias dedicou-se amorosamente à sua tarefa, e, nas horas de folga, atendia aos seus deveres mediúnicos com irrepreensível dedicação. Elevados mentores do Alto forneciam lições proveitosas, através de suas mãos. Médicos desencarnados atendiam, por ele, a volumoso receituário.

E não tardou que o seu nome fosse objeto de grande admiração.

Algumas notas de imprensa evidenciaram ainda mais os seus valores medianímicos e, em pouco tempo, a sua residência humilde povoava-se de caçadores de anotações e de mensagens. Muitos deles diziam-se espíritas confessos, outros eram crentes de meia-convicção ou curiosos do campo doutrinário.

O rapaz, que guardava sob a sua responsabilidade pessoal numerosas obrigações de família, começou a sacrificar primeiramente os seus deveres de ordem sentimental, subtraindo à esposa e aos filhinhos as horas que habitualmente lhes consagrava, na intimidade doméstica.

Quase sempre cercado de companheiros, restavam-lhe apenas as horas dedicadas à conquista de seu pão cotidiano, com vistas aos que o seguiam carinhosamente pelos caminhos da vida.

Havia muito tempo perdurava semelhante situação, em face de sua preciosa resistência espiritual, no cumprimento de seus deveres.

Dentro de sua relativa educação medianímica, Azarias encontrava facilidade para identificar a palavra de seu guia sábio e incansável, sempre a lhe advertir quanto à necessidade de oração e de vigilância.

Acontece, porém, que cada triunfo multiplicava as suas preocupações e os seus trabalhos. Os seus admiradores não queriam saber das circunstâncias especiais de sua vida. Grande parte exigia as suas vigílias pela noite adentro, em longas narrativas dispensáveis.

Outros alegavam os seus direitos às exclusivas atenções do médium. Alguns acusavam-no de preferências injustas, manifestando o gracioso egoísmo de sua amizade expressando o ciúme que lhes ia n’alma, em palavras carinhosas e alegres. Os grupos doutrinários disputavam-no.

Azarias verificou que a sua existência tomava um rumo diverso, mas os testemunhos de tantos afetos lhe eram sumamente agradáveis ao coração.

Sua fama corria sempre. Cada dia era portador de novas relações e novos conhecimentos. Os centros importantes começaram a reclamar a sua presença e, de vez em quando, surpreendiam-no com as oportunidades das viagens pelos caminhos de ferro, em face da generosidade dos amigos, com grandes reuniões de homenagens, no ponto de destino.

A cada instante, um admirador o assaltava:

– “Azarias, onde trabalha você?”

– “Numa oficina de consertos.”

– “Ó! Ó! e quanto ganha por mês?”

– “Quatrocentos mil réis.”

– “Ó! mas isso é um absurdo… Você não é uma criatura para um salário como esse! Isso é uma miséria!”

Em seguida, outros se juntavam: – “O Azarias não pode ficar nessa situação”.

“Precisamos arranjar-lhe coisa melhor no centro da cidade, com uma remuneração à altura dos seus méritos ou, então, poderemos tentar-lhe uma colocação no serviço público, onde encontrará mais possibilidades de tempo para dedicar-se à missão”.

O pobre médium, todavia, dentro de sua capacidade de resistência, respondia: – “Ora, meus amigos, tudo está bem. Cada qual tem na vida o que mereceu da Providência Divina e, além de tudo, precisamos considerar que o Espiritismo tem de ser propagado, antes do mais, pelos Espíritos e não pelos homens!”

Azarias, contudo, se era médium, não deixava de ser humano.

Requisitado pelas exigências dos companheiros, já nem pensava no lar e começava a assinalar na sua ficha de serviços faltas numerosas. A princípio, algumas raras dedicações começaram a defendê-lo na oficina, considerando que, aos olhos dos chefes, suas falhas eram sempre mais graves que as dos outros colegas, em virtude do renome que o cercava; mas, um dia, foi ele chamado ao gabinete de seu diretor que o despediu nestes termos:

“Azarias, infelizmente não me é possível conservá-lo aqui, por mais tempo. Suas faltas no trabalho atingiram o máximo e a administração central resolveu eliminá-lo do quadro de nossos companheiros.”

O interpelado saiu com certo desapontamento, mas lembrou-se das numerosas promessas dos amigos.

Naquele mesmo dia, buscou providenciar para um nova colocação, mas, em cada tentativa, encontrava sempre um dos seus admiradores e conhecidos que obtemperou:

– “Ora Azarias, você precisa ter mais calma! Lembre-se de que a sua mediunidade é um patrimônio de nossa doutrina… Sossega, homem de Deus! Volte à casa e nós todos saberemos ajudá-lo neste transe.”

Na mesma data, ficou assentado que os amigos do médium se cotizariam, entre si, de modo que ele viesse a perceber uma contribuição mensal de seiscentos mil reis, ficando, desse modo, habilitado a viver tão somente para a doutrina.

Azarias, sob a inspiração de seus mentores espirituais, vacilava ante a medida, mas à frente de sua imaginação estavam os quadros do desemprego e das imperiosas necessidades da família.

Embora a sua relutância íntima, aceitou o alvitre. Desde então, a sua casa foi o ponto de uma romaria interminável e sem precedentes. Dia e noite, seus consulentes estacionavam à porta. O médium buscava atender a todos como lhe era possível. As suas dificuldades, todavia, eram as mais prementes.

Ao cabo de seis meses, todos os seus amigos haviam esquecido o sistema das cotas mensais. Desorientado e desvalido, Azarias recebeu os primeiros dez mil reis que uma senhora lhe ofereceu após o receituário. No seu coração, houve um toque de alarma, mas o seu organismo estava enfraquecido. A esposa e os filhos estavam repletos de necessidades.

Era tarde para procurar, novamente, a fonte do trabalho. Sua residência era objeto de uma perseguição tenaz e implacável. E ele continuou recebendo.

Os mais sérios distúrbios psíquicos o assaltaram. Penosos desequilíbrios íntimos lhe inquietavam o coração, mas o médium sentia-se obrigado a aceitar as injunções de quantos o procuravam levianamente. Espíritos enganadores aproveitaram-se de suas vacilações e encheram-lhe o campo mediúnico de aberrações e descontroles.

Se as suas ações eram agora remuneradas e se delas dependia o pão dos seus, Azarias se sentia na obrigação de prometer alguma coisa, quando os Espíritos não o fizessem. Procurado para a felicidade no dinheiro, ou êxito nos negócios ou nas atrações do amor do mundo, o médium prometia sempre as melhores realizações, em troca dos míseros mil réis da consulta. Entregue a esse gênero de especulações, não mais pode receber o pensamento dos seus protetores espirituais mais dedicados.

Experimentando toda sorte de sofrimentos e de humilhações, se chegava a queixar-se, de leve, havia sempre um cliente que lhe observava:

– “Que é isso, “seu” Azarias? O senhor não é médium? Um médium não sofre essas coisas!”. Se alegava cansaço, outro objeto, de pronto, ansioso pela satisfação de seus caprichos: – “E a sua missão, “seu” Azarias? Não se esqueça da caridade!”

E o médium, na sua profunda fadiga espiritual, concentrava-se, em vão, experimentando uma sensação de angustioso abandono, por parte dos seus mentores dos planos elevados. Os mesmos amigos da véspera piscavam, então, os olhos, falando, em voz baixa, após as despedidas:

– “Você já notou que o Azarias perdeu de todo a mediunidade?” – Dizia um deles.

– “Ora, isso era esperado – redarguiu-se – desde que ele abandonou o trabalho para viver à custa do Espiritismo, não podíamos aguardar outra coisa.”

– “Além disso – exclamava outro do grupo – todos os vizinhos comentam a sua indiferença para com a família, mas, de minha parte sempre vi no Azarias um grande obsidiado.”

– “O pobre do Azarias perverteu-se – falava ainda um companheiro mais exaltado – e um médium nessas condições é um fracasso para a própria doutrina.”

– “É por essa razão que o Espiritismo é tão incompreendido! – sentenciava ainda outro – Devemos tudo isso aos maus médiuns que envergonham os nossos princípios.”

Cada um foi esquecendo o médium, com a sua definição e a sua falta de caridade. A própria família o abandonou à sua sorte, tão logo haviam cessado as remunerações. Escarnecido em seus afetos mais caros, Azarias tornou-se um revoltado. Essa circunstância foi a última porta para o livre ingresso das entidades perversas que se assenhorearam de sua vida. O pobre náufrago da mediunidade perambulou na crônica dos noticiários, rodeado de observações ingratas e de escandalosos apontamentos, até que um leito de hospital lhe concedeu a bênção da morte…”

O narrador estava visivelmente emocionado, rememorando as suas antigas lembranças.

– “Então, quer dizer, meu amigo – observou um de nós – que a perseguição da política ou a perseguição do padre não são os maiores inimigos da mediunidade?”.

– “De modo algum. – Replicou ele, convicto. – O Padre e a política podem até ser os portadores de grandes bens.”

E, fixando em nós outros o seu olhar percuciente e calmo, rematou a sua história, sentenciando, gravemente:

– “O maior inimigo dos médiuns está dentro de nossos próprios muros!”

Fonte:

Autor: Humberto de Campos/Francisco C. Xavier

Livro: Novas mensagens

tema do mês

Fonte: Criado por IA

DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS

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O tema escolhido para incluirmos no boletim de fevereiro de 2025 consta no livro Evangelho Segundo o Espiritismo capítulo 11 Amar o próximo como a si mesmo. Allan Kardec incluiu neste capítulo, 15 ítens sendo que o primeiro refere-se a fazer aos outros o que queríamos que fizessem a nós e o último é uma pergunta: “Deve-se expor a própria vida por um malfeitor?” Todos esses itens fazem jus ao tema Amar o próximo como a si mesmo, ou seja, a lei de amor.

Agora, confesso a vocês que o item que me deixou mais entusiasmado em estudar, foi o “item 5 – Dai a César o que é de César”. Porque aparentemente pelo subtítulo nos parece não ter nada haver com o tema do capítulo, com isso houve a necessidade de pesquisar um pouco mais nos livros da codificação e nas palestras de oradores espíritas pois Kardec era muito inteligente e possuidor de uma capacidade muito grande para captar as inspirações dos benfeitores espirituais e colocá-lo nesse capítulo. Dessa forma, espero que possam também receber essas luzes dessa lição.

O ítem começa com a citação constante no Evangelho de Mateus capítulo 22-15:22 e Marcos capítulo 12-13:17 e como as duas citações praticamente são idênticas, Kardec apenas colocou a de Mateus, que diz o seguinte:

“Então os Fariseus, tendo-se retirado, decidiram, entre si, surpreendê-lo em suas palavras. Mandaram-lhe, pois seus discípulos, com os Herodianos dizer-lhe: Senhor, sabemos que sois verdadeiro e que ensinais o caminho de Deus pela verdade, sem considerar a quem quer que seja, porque não considerais a pessoa nos homens; dizei-nos, pois vosso conselho sobre isto: é nos permitido pagar o tributo a César, ou não pagá-lo?

Mas Jesus, conhecendo a sua malícia, disse-lhes: Hipócritas, porque me tentais? Mostrai-me a peça de dinheiro que se dá para o tributo. E tendo ele lhe apresentado uma moeda, Jesus lhes disse: De quem é esta imagem e esta inscrição? De César, disseram-lhe. Então Jesus lhes respondeu: Dai pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Tendo ouvido falar dessa maneira, admiraram-se de sua resposta e deixando-o, retiraram-se”.

Bom, se lermos apenas esse trecho do evangelho de Mateus fica difícil conseguirmos compreender toda a lição. Então, vamos retomar um pouco desde o capítulo 21 de Mateus. Jesus entra em Jerusalém montado em um jumentinho e vai até o Templo onde os Fariseus e Escribas se reuniam. O povo o acompanhava. Uns estendiam suas vestes, outros cortavam ramos de árvores e espalhavam no caminho. Foi uma agitação quando Jesus entrou no templo. O templo e Salomão, segundo as escrituras era muito grande e dividido em três elementos principais, o Pátio exterior, onde as pessoas se reuniam para adorar, o Pátio Interior dos Sacerdotes e a parte onde ficava a Arca da Aliança e a Tábua da Lei.

Jesus entra nas imediações do templo e observa de imediato, que haviam muitas pessoas nas barracas vendendo as ofertas e compradores adquirindo produtos que tinham valores abusivos. Jesus derruba as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombos, espalhando as moedas tudo pelo chão. Ele fez isso para denunciar a opressão e exploração dos pobres pelas autoridades religiosas e dizia: “A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós fizestes dela um covil de assaltantes”.

Ele ficou por alí curando cegos e coxos, até o dia posterior quando entrou no templo e começou a dialogar com os Escribas e Fariseus. Em todas as perguntas que eram feitas, Jesus respondia com uma parábola: Dois filhos na vinha, dos vinhateiros homicidas e a parábola do grande banquete.

Observemos que só agora inicia o capítulo 22, quando Evangelista Mateus traz a citação do item 5 que Jesus fala a frase. Como os Fariseus e Escribas não conseguiam convencer Jesus de suas explicações, então eles pedem para que os Herodianos que são Judeus que faziam parte do partido político religioso que defendia o pagamento de impostos na dominação romana e perseguiam todas as pessoas que pudessem fazer parte do movimento subversivo, contra a cobrança dos impostos.

Que viessem tentar Jesus a mudar aquela situação, mas Jesus percebeu a cilada e disse: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Mostrando a eles que deveriam amar a Deus do fundo de seu coração, do fundo de sua alma, se abrindo para o lado moral e espiritual, entretanto, que não deveriam esquecer as responsabilidades perante o mundo material, através dos compromissos da sociedade da época.

Então, Allan Kardec incluiu esse tema no capítulo, porque faz parte da lei de amor ensinada por Jesus, conforme lhe explica: “(…) estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, assim como para com os indivíduos (…)”.

Mostrando que conforme Emmanuel escreve no texto Diante de Deus e de César no livro Dinheiro psicografado por Francisco Cândido Xavier “(…) É justo não esquecer que somos de Deus e não de César e que César não dispõe de meios para substituir junto de nós a assistência de Deus (…)”.

E completa no livro Pão Nosso psicografado também por Chico Xavier no texto Nós e César: Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo (…)” Porém, “(…) se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a Providência divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa vontade, conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas (…)”

Assim, concluímos que toda a trajetória de Jesus na vida terrena em nenhum momento deixou de pregar o amor como forma de se chegar ao Reino de Deus, dando exemplo para nós que buscamos encontrar no nosso cotidiano e em toda a nossa sociedade, formas de ajudar os necessitados a buscar a paz através dos sacrifícios destinados pela lei de Justiça, Amor e Caridade que são determinados por duas coisas: a lei humana e a lei natural.

Saibamos aproveitar esses ensinamentos.

dicas de leitura

livro NOSSO CHICO

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Trouxemos neste mês de fevereiro/25, uma obra chamada Nosso Chico de Saulo Gomes publicada em 2018. Esse grande e experiente repórter investigativo do país. Conforme informado na orelha do livro pela editora InterVidas. Ele participou ativamente de alguns dos principais momentos da rádio e da TV brasileira.

Conquistou a confiança e a amizade de Chico Xavier, com quem conviveu por mais de 30 anos, tornando-se “o repórter do Chico”. Ele foi autor e organizador de várias obras literárias e audiovisuais, incluindo os livros Pinga-fogo com Chico Xavier e As Mães de Chico Xavier.

Ele relata na obra Nosso Chico que depois de muitas tentativas para entrevistar o Chico foi em 1968 que iniciou o encontro. Nos primeiros momentos da conversa, sentiu um perfume de flores em cada canto da Comunhão Espírita Cristã em Uberaba, estado de Minas Gerais. Instituição onde Chico desenvolvia as atividades espíritas e que ficou horas na conversa que nem havia percebido o tempo passar, pois o Chico fazia revelações sobre o Brasil e o mundo, mostrando a sua preocupação com o destino da humanidade.

Entre todas as entrevistas e participações realizadas por Saulo com Chico Xavier, o momento espetacular que registramos deste livro aconteceu em 21 de junho de 2012, quando Saulo recebeu um e-mail de uma produtora executiva do SBT. Ela dizia que estava em produção na emissora o programa “O maior brasileiro de todos os tempos”, adaptado de um formato do canal de TV inglês BBC.

O público havia sugerido cem nomes para a eleição e houve a escolha ao vivo na tela da TV, do ganhador. Vale a pena ver o final dessa história que foi muito emocionante. Só para se ter uma ideia, tinha alguns candidatos: Santos Dumont, Irmã Dulce, Ayrton Senna, Chico Xavier e tantas outras celebridades que tiveram uma participação maravilhosa em nossa nação, que foram lembrados através das pessoas que apresentaram suas virtudes aos jurados do programa.

É um livro maravilhoso que com certeza vai prender a sua atenção.

Vale a pena a leitura!!

Podcast LEITURA DE LIVROS

Você já conhece o Podcast Leitura de Livros da nossa irmã Miriam?

Para você que não tem tempo ou que talvez não tenha o hábito da leitura, essa é a melhor opção para conhecer algumas das obras fundamentais da nossa literatura Espírita. Confira uma prévia:

campanha

Torne-se um sócio da nossa Casa

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A Diretoria do Centro Espírita Luz da Humanidade convida a todos que ainda não se filiaram ao quadro associativo, para participarem dessa campanha, unindo esforços para a manutenção da Casa.

Isso permite que todos aqueles que venham buscar atendimento, continuem a receber o “conforto” físico e espiritual que a Casa oferece, e num futuro possam fazer parte também da nossa equipe de trabalho.

O sócio contribuinte tem acesso às obras espíritas do acervo de livros da nossa biblioteca, constituído de romances, livros de estudo e o próprio Pentateuco de Allan Kardec. Pesquise pelo site nossa lista e escolha qual mais lhe interesse para leitura.

Para se associar você pode clicar aqui para preencher a ficha online  ou converse com o voluntário da recepção de qualquer de nossos trabalhos, preenchendo a ficha com seus dados e fazendo sua contribuição mensal do valor que lhe for conveniente, tendo acesso também ao nosso grupo do whatsapp.

O Centro Espírita Luz da Humanidade agradece sua valiosa contribuição e lhe deseja um abraço fraterno.

Expediente

Este boletim é uma publicação mensal do Centro Espírita Casa Luz da Humanidade que visa oferecer aos colaboradores, frequentadores e participantes através de leitura ou por áudio informações interessantes na forma de artigos à luz da Doutrina Espírita.

EXPEDIENTE:
Centro Espírita Casa Luz da Humanidade
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 864
Vila Lemos, Campinas – SP

Direção: Daniel Grippa  e José Ricardo Oppermann.

Colaboraram nesta edição: Floriano Farina, Miriam Maino Farina e Ivan Farina.

Mais informações pelo email
dfg@dfgempresarial.com.br
www.casaluzdahumanidade.com.br

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PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

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Um dia, dois homens subiram as escadarias do Templo de Salomão para fazer suas preces.

Um deles era um fariseu e outro era um publicano.

Antes de contar a história desses dois homens, explicaremos alguma coisa a você.

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Os fariseus eram homens religiosos, que viviam no templo de Jesus. Eram muito orgulhosos e se consideravam perfeitos por cumprirem as determinações da sua religião. Gostavam de discutir sobre assuntos espirituais. Consideravam suas interpretações como as únicas certas. Eram vaidosos pela antiguidade de sua seita religiosa. Tratavam os partidários das outras crenças com ódio e desprezo. Achavam que “religião” era somente a prática de cerimônias nas suas igrejas (que eram chamadas sinagogas; templo só havia um, o de Salomão, em Jerusalém). Eram, quase sempre, cheios de vícios e erros, mas, fingiam por palavras e atitudes que eram corretos e santos.

Os publicanos eram os cobradores de impostos. No tempo de Jesus, a Palestina pertencia ao Império Romano. Por isso, os judeus pagavam impostos ao Imperador. Os publicanos eram, em geral, judeus que exerciam uma profissão: cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império de Roma. Aproveitavam muitas vezes, da sua função para impor multas desonestas, roubando o povo. Por isso, eram geralmente odiados e tidos como ladrões.

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Voltemos, agora, à nossa história.

Subiram ao Templo um fariseu e um publicano para orar.

O fariseu fazia sua oração, dizendo:

Ó meu Deus, eu Te agradeço muito, porque não sou semelhante aos outros homens, que são ladrões e injustos. Agradeço-Te porque não sou como este publicano indigno que está ali adiante. Ó Senhor, todas as segundas e quintas-feiras eu jejuo, recordando a subida de Moisés ao Monte Sinai e sua descida com as Tábuas da Lei. Dou o dízimo (quer dizer “a décima parte”. Era a contribuição da décima parte das colheitas ou rendimentos, que os judeus pagavam) de tudo quanto ganho nos meus negócios.

O publicano estava a alguma distância do fariseu. Não tinha coragem nem de levantar os olhos ao Céu, pois estava profundamente arrependido dos furtos que cometia ao cobrar os impostos. Também orava, mas, sua prece era muito diferente da oração do fariseu orgulhoso.

Dizia o publicano na sua prece: – Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou um miserável pecador!

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Que foi que aconteceu depois dessas duas orações?

Preste atenção, filhinho: Deus ouve todas as preces que nós lhe fazemos. Mas, nem a todas Ele responde. A prece do fariseu era uma declaração de orgulho; nem merecia ser chamada prece. Deus não atende aos orgulhosos.

A oração do publicano é o grito de uma alma arrependida de seus pecados. E é justamente isso que Deus deseja: que nós reconheçamos nossos erros e nos emendemos, buscando o caminho do bem. Por isso (é Jesus quem diz no Evangelho), Deus atende à oração do publicano e o justificou, isto é, deu-lhe novas forças para que ele se corrigisse e caminhasse honestamente na vida.

Encerrando a Parábola disse Jesus: “Todo aquele que se exalta (isto é, que se torna orgulhoso) será humilhado; mas, o que se humilha, será exaltado”.

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Entendeu bem, meu filho, o significado espiritual da Parábola do Fariseu e do Publicano?

O fariseu não teve sua oração atendida por Deus por causa do orgulho e dureza de coração. Em lugar de suplicar as bênçãos de Deus para sua alma, ele, cheio de orgulho desprezou os outros, considerando-se muito digno. Demonstrou ignorar a Sabedoria de Deus, pois apresentou ao Pai Celestial uma lista das coisas que fazia, como se Deus não soubesse de tudo que acontece.

O publicano, ao contrário, foi humilde e sincero. Reconheceu, diante de Deus, que era um pecador e pediu perdão de suas faltas e culpas. Por isso, foi ouvido por Deus, que Lhe deu novas forças espirituais.

Que você, filhinho, nunca proceda como o fariseu da Parábola. Nunca se considere superior aos seus companheiros. Não se julgue melhor que seus irmãozinhos, nem mais inteligente que seus colegas. Nunca pense que você é mais puro ou mais digno que seus companheiros da escola de Evangelho. Nunca fale de suas vitórias, nem de valores que você julgue possuir: o fariseu é que fez isso.

Não pense também nas boas coisas que você já realizou. Pense no bem que você ainda pode e deve realizar. Para que você nunca se orgulhe de nada que sabe ou possui, olhe o exemplo dos Grandes Missionários de Deus que passaram pelo mundo. Veja como a sua vida é pobrezinha em comparação com a deles. Não fique desanimado com isso. Você deve imitá-los, mas não se considere justo nem perfeito ainda.

Convém que você, diante de Deus, com a humildade do publicano, conte ao Pai do Céu, com toda a sinceridade, suas faltas, seus defeitos e seus pecados. Faça tudo isso em oração. Honestamente e sinceramente. E Deus olhará para você com o mesmo amor com que abençoou o publicano. Dará a você novas forças, novos pensamentos, novas bênçãos. E você há de ser uma criança realmente bondosa, sincera, humilde, obediente – uma alma verdadeiramente cristã!

Fonte:

Livro: Histórias que Jesus Contou

Autor: Clóvis Tavares

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Dica de Leitura -O semeador do bem

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A sugestão de leitura que abordamos neste boletim de fevereiro de 2025 refere-se a história que encontra-se no livro O semeador do bem do autor Cleber Galhardi publicado pela boa nova editora. O autor é trabalhador espírita há mais de vinte anos, faz parte do quadro de dirigentes da Sociedade Espírita Boa Nova e é um dos administradores da Boa Nova editora e distribuidora de Livros Espíritas e traz mais uma obra infanto-juvenil de riquíssima mensagem de amor e ternura que é impossível ler e não se apaixonar.

O personagem central chama-se Betinho que encontra um saco com sementes mágicas e passa a plantá-las. Com o tempo, novos amigos se apresentam para colaborar, e o resultado é um mundo mais acolhedor e iluminado.

Outros personagens também aparecem na história como Dona Antônia e o senhor Urbano que são os pais do garoto, que explicam a ele a importância de semear como Jesus fazia, disseminando a boa nova a todas as pessoas que o procuravam e também, da necessidade de fazer prece antes de dormir ao seu anjo guardião, para obter as respostas que tanto afligia. Já que na história as sementes mágicas mesmo depois de plantadas, apareciam novamente no saquinho para o plantio.

Assim, através de Betinho a história desenvolve um roteiro de atitudes produtivas buscando ensinar ao leitor que a semeadura é o objetivo de estarmos reencarnados na Terra e que a vida pode e deve ser interessante se tivermos a iniciativa e o compromisso de torná-la melhor. Afinal, nunca é tarde para semear o bem!

A obra é toda colorida e de fácil leitura e os desenhos são muito coloridos e autoexplicativos, que as crianças irão se apaixonar, pois traz na profundidade a mensagem de ensinamento de Jesus como na parábola:

“Aquele que semeia saiu a semear…”

Ótima leitura!!!

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Dinâmica - Jogo Show do milhão

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