Boletim Janeiro 2026

sementes de luz

O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA VIDA COTIDIANA DO ESPÍRITO

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Criado por IA

Para o Boletim de janeiro/26 trouxemos a reflexão constante no capítulo 30 com o título Educa que encontra-se no livro Fonte Viva, ditado pelo Espírito Emmanuel e psicografado por Francisco Cândido Xavier, referente ao papel da educação do espírito na vida cotidiana, através de duas frases impactantes:

“Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz balsamizante.” e

“Educa e transformarás a irracionalidade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em magnitude.”

Por meio delas, percebemos que as relações humanas nos dias de hoje estão intimamente ligadas ao grau de educação espiritual dos que aqui encarnam. Assim, somente alcançamos patamares mais elevados no trato com o próximo a partir da evolução moral e espiritual.

Podemos compreender “palavra equilibrada, verbo sublime e voz balsamizante” como o conjunto de ações em que, mesmo sob pressão, evitamos conflitos e desavenças. É o bom conselho que não espera recompensa!… a conversa amiga que traz conforto quando mais precisamos!!… o pedido de desculpas que fazemos para evitar uma briga, mesmo sabendo que não estávamos errados!!..Mas há quanto tempo não praticamos?.. Ou mesmo não recebemos algo assim?

Praticar esse conjunto de atitudes não é fácil. Em meio a rotina acelerada, ansiosa e impaciente que muitas vezes vivemos e nem percebemos como respondermos a alguém e quase sempre, não sermos muito gentis. Exige-se grande esforço individual para conseguirmos, ao menos em algumas oportunidades, expressar um verbo mais sutil.

Mas por que, para certas pessoas, a palavra equilibrada surge sem esforço?

Por que algumas conseguem manter a voz balsamizante mesmo sob forte pressão, de modo natural e espontâneo?

De acordo com Emmanuel, isso decorre da educação da alma.

A alma é despertar para a inteligência espiritual. É praticar a reforma íntima, compreender a importância do autoconhecimento, refletir sobre nossas ações e sobre como podemos melhorar. É assumir a responsabilidade que nos cabe enquanto encarnados. A partir desse movimento, o espírito inicia sua transformação por meio da educação. 

Para iniciar esse processo, é preciso renunciar ao ego e reconhecer falhas e equívocos cometidos ao longo das várias encarnações. A partir desse momento, já é possível entrever o degrau da “humanidade” mencionado por Emmanuel.

Esse é o ponto em que, a partir da auto reflexão e da disposição para melhorar, começamos a olhar para além de nós mesmos… para aqueles que nos cercam — familiares, amigos, colegas de trabalho e todas as demais pessoas com quem convivemos. É compreender uma falha, saber perdoar uma ofensa, ter empatia por quem sofre, colocar-se no lugar do outro. É abandonar a indiferença.

Por fim, esse é o caminho para atingirmos o status de civilização completa, conforme os Espíritos comunicaram a Allan Kardec na questão 793 de O Livro dos Espíritos:

Por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa?

R:“Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral(…) Não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados senão quando houverdes banido de vossa sociedade os vícios que a desonram e quando vivermos como irmãos, praticando a caridade cristã. E contiua…

(…) Somente pode considerar-se mais civilizada aquela sociedade onde exista menos egoísmo, menos cobiça e menos orgulho; onde os hábitos sejam mais morais do que materiais; onde a justiça seja exercida com imparcialidade; onde a vida, as crenças e as opiniões sejam respeitadas; onde haja menos desgraçados e onde todo homem de boa vontade esteja seguro de não carecer do necessário.”

“Quando educamos o espírito, acendemos em nós a luz que pode, um dia, iluminar toda a humanidade.”

tema do mês

O QUARTO REI MAGO

Fonte: Criado por IA

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Todos conhecem a história do nascimento de Jesus e sobre os três reis magos, Gaspar, Melchior, Baltazar, que viajaram do Oriente em direção a estrela de Belém para adorar a Jesus e lhe ofertar as dádivas de ouro, incenso e mirra.

Mas reza uma lenda que havia mais um rei mago, um quarto, chamado Artaban, um príncipe de muitas posses que morava nas montanhas da Pérsia. Ele era muito estudioso, se tornando sábio com pouca idade. Conhecia a medicina da época e estudava sobre os astros, finanças e tudo mais.

Acontece que ele também viu a estrela que de acordo com seu mestre, Zoroastro (profeta nascido na Pérsia no século 7 a.C. fundador do Zoroastrismo, a primeira religião monoteísta da história) profetizava:

“Os homens vão ver nos céus a luz de uma nova estrela e nesse dia, nascerá um grande profeta e Ele dará aos homens a vida eterna, incorruptível e imortal, e os mortos viverão outra vez! Ele será o Messias, o Rei de Israel.”

Então seu coração se enche de alegria e esperança. E começa a se preparar para se encontrar com Seu novo mestre, a criança que nasceria sob a luz daquela estrela. Acontece que antes de partir se reuniu com o Conselho dos Sábios no qual faziam parte outros três mestres que já haviam visto essa estrela, como Gaspar, Melchior e Baltazar.

Antes de sair, Artaban, confronta seu pai, o rei daquelas terras e mesmo não concordando, aceitou sua partida. Ele vende todas as terras que faziam parte de sua herança e compra três jóias para dar de presente ao menino: uma safira, um rubi e uma pérola e parte de madrugada em sua jornada.

Já que havia combinado de se encontrar com os outros três sábios em uma terra distante, para poderem seguir juntos a partir dali. Porém chegando próximo ao acampamento dos outros sábios, mais ou menos 1h até encontrá-los, escuta um barulho estranho.

Era um pobre hebreu que morava por perto, tinha a pele seca e fria. Artaban examinou-o e repara que o homem ainda estava vivo, mas em um estado muito crítico. Em seu coração não sabia o que era mais importante. Seguir seu destino: encontrar com seus amigos para verem o Mestre, ou ajudar aquele pobre homem e acabar se atrasando e perdendo a oportunidade de ver o nascimento do Mestre.

Então roga a Deus em uma prece sincera, pedindo sabedoria para fazer o que era mais certo.

“- Deus da Verdade e da Pureza, dirige-me no teu caminho santo, o caminho da sabedoria que só tu conheces!”

Sentiu em seu coração que devia carregar o hebreu para a sombra de uma palmeira e tratá-lo até ele se recuperar. Quando o Hebreu retoma a consciência explica que os profetas diziam que o Messias deveria nascer, não em Jerusalém mas em Belém de Judá. Então ele montou no seu cavalo e num galope rápido prosseguiu ao encontro de seus amigos.

Nos primeiros raios do sol, chegou ao lugar do encontro. Mas seus amigos já haviam partido. O medo assola pois iria atravessar o deserto sozinho e sem suprimento pois havia deixado com o hebreu. Então decide procurar uma cidade próxima e gastar a primeira jóia a safira, para poder comprar novos suprimentos.

Alguns dias depois, Artaban finalmente chega em Belém, levando o seu rubi e a sua pérola. Mas as ruas da pequena vila pareciam desertas. Pela porta aberta de uma casinha pobre, Artaban ouviu a voz de uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem mãe acalentando o seu bebê.

A mulher lhe conta que há três dias três magos estiveram ali. Dizendo terem sido guiados por uma estrela onde José de Nazaré, sua esposa Maria, e o seu bebê Jesus estavam hospedados. Eles trouxeram prendas de ouro, incenso e mirra para o menino. Depois, desapareceram rapidamente. E a família de Nazaré também saiu à noite, em segredo, para o Egito.

Nesse instante Artaban ouve gritos nas ruas, choro de mulheres, e as palavras: “- Soldados! Os soldados de Herodes estão matando as nossas crianças!” A jovem mãe aterrorizada, esconde-se no canto mais escuro da casa, cobrindo o filho com o seu manto para que ele não acordasse e chorasse.

Artaban vendo aquilo, espera em frente a porta de entrada da casa impedindo a entrada dos soldados. Um capitão se aproxima para afastá-lo. Mas a face de Artaban estava calma como se estivesse observando as estrelas. Fitou o soldado um instante e lhe disse:
“- Estou sozinho aqui e oferece-lhe uma jóia ao prudente capitão que aceitou sem precisar revistar a casa”.

Era o rubi que brilhava na palma de sua mão. Os olhos do capitão brilharam e ele disse aos soldados “- Marchem, Avante!” “- Não há criança aqui!”

Artaban olhou novamente para o céu orou:
“- Deus da Verdade, perdoa o meu pecado! Eu disse uma coisa que não era, para salvar uma criança. E duas das minhas dádivas já se foram. Dei aos homens o que havia reservado para Deus. Será que poderei ainda ser digno de ver a face do Rei?”

Artaban prossegue em sua jornada. O Rei já havia nascido. Onde será que irá encontrá-lo? Então retoma a profecia em sua mente, que dizia: “O Rei que procuras não vai encontrar num palácio ou entre os ricos e poderosos. Os que O procuram vão encontrá-lo entre os pobres e os humildes, os que sofrem e são oprimidos.”

Trinta e três anos se passaram. Os cabelos de Artaban já estavam inteiramente brancos como a neve. Velho, cansado e pronto para morrer era ainda um peregrino à procura do Rei de Israel.

Nesse instante, ouve uma conversa a respeito de um homem conhecido como o Rei dos Judeus que estava sendo crucificado no Monte Gólgota entre ladrões. Reunindo suas forças que vinham do fundo de sua alma, Artaban junta todos os seus pertences e decide: “Agora é o tempo de oferecer a minha pérola para livrar da morte o meu Rei!”

Entretanto, ao seguir a multidão em direção ao portal de Damasco, um grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem mulher com vestes rasgadas e o rosto cheio de terror. Ao ver o mago, a jovem reconheceu-o como da sua própria terra e libertando-se dos guardas atirou-se aos pés de Artaban dizendo:

“- Tenha piedade! de mim”. “Pelo Deus da pureza, salva-me!” Meu pai era mercador na Pérsia mas faleceu e agora vão me vender como escrava para pagar seus débitos! Salva-me!”

Artaban tremeu. Era o velho conflito da sua alma entre a fé, a esperança e o impulso do amor. Duas vezes as dádivas consagradas foram dadas para a humanidade. E agora? Uma coisa ele sabia:

“- Salvar essa jovem indefesa era um gesto de amor”. Ele tira a pérola de junto do seu coração. Nunca pareceu tão luminosa! Colocou-a na mão da moça: “- Este é o seu pagamento, o último dos tesouros que guardei para o Rei!”

Enquanto ele falava, uma escuridão profunda envolveu a terra. Os raios e trovões afugentaram os soldados. Artaban e a moça protegeram-se debaixo de um telhado. Ele não tinha mais o que temer, pois sentia que tinha feito em sua vida tudo aquilo que ele achava que era o correto. Mesmo não conhecendo seu Mestre, se tivesse oportunidade de viver tudo de novo faria sem nada mudar.

Então com o tremor de terra, uma telha se desprende do telhado e atinge sua cabeça. Com muita dor, deita-se no chão e encosta sua cabeça nos ombros da jovem com o sangue escorrendo de seu ferimento. Ao debruçar-se ele com uma voz muito fraquinha diz:
“Por 33 anos eu te procurei, mas nunca vi a tua face, nem pude te servir, meu Rei!”

E uma voz suave veio em resposta, mas desta vez dos céus.
“- Em verdade, em verdade vos digo que quando o fizeste a um destes meus irmãos o fizeste a mim!”

Uma alegria radiante iluminou a face calma de Artaban. Um suspiro longo e aliviado saiu de seus lábios. A viagem para ele havia terminado. O quarto mago, compreendeu que havia encontrado o seu Rei durante toda a sua vida!

dica de leitura

A Escada de Jacó

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Como sugestão de leitura uma obra lindíssima chamada A Escada de Jacó, ditado pelo Espírito de Inácio Ferreira e psicografado por Carlos A. Baccelli e publicada pela LEEPP-Livraria Espírita Edições “Pedro e Paulo” de Uberaba-MG.

Trata-se de um livro cujo título, A Escada de Jacó, refere-se a “escada simbólica da Mediunidade, através da qual os Espíritos se colocam em contato com os homens, no Plano Físico decorrente das idas e vindas, atravessando diferentes Dimensões que aparentemente, separam encarnados e desencarnados”, como escreveu o Dr Inácio Ferreira na introdução.

É de linguagem agradável e de fatos vividos e descritos pelo Dr. Inácio Ferreira no Hospital Espiritual que acompanha casos de Espíritos em processo de regeneração psíquica, que nos faz prender a atenção no desenrolar da história.

O livro é composto de quarenta capítulos contendo fatos, revelações e situações inéditas, que exemplificam a mediunidade e exaltam as almas que após o desencarne ajudam como assistentes os casos de processo de cura, preparando o espírito para uma nova reencarnação que será em muitas vezes de sofrimento e angústia, mas é a “Escada” que Deus permite para a evolução espiritual redimir os seus erros.

É um livro maravilhoso que com certeza vai prender a sua atenção.

Vale a pena a leitura!!

Podcast LEITURA DE LIVROS

Você já conhece o Podcast Leitura de Livros da nossa irmã Miriam?

Para você que não tem tempo ou que talvez não tenha o hábito da leitura, essa é a melhor opção para conhecer algumas das obras fundamentais da nossa literatura Espírita. Confira uma prévia:

campanha

Torne-se um sócio da nossa Casa

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A Diretoria do Centro Espírita Luz da Humanidade convida a todos que ainda não se filiaram ao quadro associativo, para participarem dessa campanha, unindo esforços para a manutenção da Casa.

Isso permite que todos aqueles que venham buscar atendimento, continuem a receber o “conforto” físico e espiritual que a Casa oferece, e num futuro possam fazer parte também da nossa equipe de trabalho.

O sócio contribuinte tem acesso às obras espíritas do acervo de livros da nossa biblioteca, constituído de romances, livros de estudo e o próprio Pentateuco de Allan Kardec. Pesquise pelo site nossa lista e escolha qual mais lhe interesse para leitura.

Para se associar você pode clicar aqui para preencher a ficha online  ou converse com o voluntário da recepção de qualquer de nossos trabalhos, preenchendo a ficha com seus dados e fazendo sua contribuição mensal do valor que lhe for conveniente, tendo acesso também ao nosso grupo do whatsapp.

O Centro Espírita Luz da Humanidade agradece sua valiosa contribuição e lhe deseja um abraço fraterno.

Expediente

Este boletim é uma publicação mensal do Centro Espírita Casa Luz da Humanidade que visa oferecer aos colaboradores, frequentadores e participantes através de leitura ou por áudio informações interessantes na forma de artigos à luz da Doutrina Espírita.

EXPEDIENTE:
Centro Espírita Casa Luz da Humanidade
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 864
Vila Lemos, Campinas – SP

Direção: Daniel Grippa  e José Ricardo Oppermann.

Colaboraram nesta edição: Floriano Farina, Miriam Maino Farina, Ivan Farina e Felipe Farina

Mais informações pelo email
dfg@dfgempresarial.com.br
www.casaluzdahumanidade.com.br

Os artigos, aqui publicados, poderão ser reproduzidos parcial ou integralmente desde que citada a fonte. As imagens e fotos não devem ser copias podendo estar protegidas por direitos autorais e/ou de imagem.

Espaço kids

Aula Evangelização

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Espaço kids

Dica de Leitura A HISTÓRIA DAS IRMÃS FOX

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A dica de leitura infanto/juvenil é o livro A História das Irmãs Fox, da autora Luísa Marteleto, inspirado pelo Espírito Idylla publicado em 2024 pela Editora Chico Xavier.

É uma obra que conta a história de três irmãs, cujo sobrenome era Fox. Que tiveram a possibilidade de se comunicar na cidade de Hydesville nos Estados Unidos, com um espírito desencarnado através de pancadas que ele dava na parede da casa delas e que ficou muito conhecido por todos da cidade e disseminando pelo tempo por todos aqueles que estudam o Espiritismo primitivo dos anos de 1840, até os dias atuais.

Essas mocinhas Maggie de 14 anos tinha um olhar observador sempre estava pronta para explorar as coisas improváveis. Kate, com seus 12 anos, não ficava muito atrás, e seguia os passos de sua irmã mais velha, aguardando a próxima aventura e Leah, a mais velha com 18 anos, que cuidava das mais novas, garantindo que a curiosidade delas não as levasse para longe demais.

Após muitos dias escutando as batidas que ecoavam pelas paredes da casa, resolveram dialogar com elas e criaram uma forma de sinal que facilitasse o espírito explicar como foi parar ali?, de onde ele veio e o que aconteceu para ele ter morrido. O sinal era que quando fosse uma batida seria “sim” e duas pancadas para “não”.

Com isso os dias em Hydesville começaram a ser preenchidos com um novo tipo de rotina para as irmãs Fox. Todos os dias, no mesmo horário, quando a luz do sol começava a ceder espaço para as sombras da noite, elas se reuniam na sala de estar para conversar com o espírito que de alguma forma, tornara-se parte de suas vidas.

O livro é todo ilustrado em grafite, que transmite um clima de suspense, que atrai nossa atenção para a leitura da história fascinante, que vale a pena estudar no Evangelho do Lar e também nas aulas de Evangelização do Centro aprendendo o início da Doutrina Espírita em suas atividades diversas.

Ótima leitura!

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Contatos

Daniel Grippa
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