Neste boletim de Maio/25, para homenagear as mães encarnadas e desencarnadas, trazemos uma personagem fantástica na história das grandes almas: Maria de Nazaré, esse espírito de alta esfera espiritual, que foi escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus. Nossa base de reflexão será o livro Maria de Nazaré do espírito de Miramez, psicografado por João Nunes Maia.

O livro relata que o trabalho de Maria na Terra iniciou há 2000 anos antes do nascimento do rabi da Galileia, na esfera espiritual juntamente com as três almas luminares, Gabriel, Rafael e Micael e outro espírito que no futuro chamaria João Evangelista.

Esses seareiros do bem com suas equipes de mensageiros de luz, tiveram um papel muito importante para a preparação da atmosfera psíquica que o sr Jesus necessitaria para nascer e cumprir sua missão destinada por Deus.

E quem observasse na época com os olhos espirituais, veriam o volume de desasseio psíquicos que foram desmaterializados de entidades trevosas nos dois grandes rios, que protegiam as muralhas do império babilônico – o Tigre e o Eufrates, principalmente após passarem pelas muralhas da metrópole e serem conduzidos pela ação das águas salgadas para o Golfo Pérsico.

Segundo explica os responsáveis pela edição deste livro foram esperados mais de 17 anos depois de escrito para receber autorização da espiritualidade para publicá-lo, pois tinham mais do que simples relatos históricos, continham reveladores aspectos desconhecidos sobre a plêiade de espíritos vindos de outras esferas para desempenhar um papel fundamental na evolução da humanidade terrena e preparação da vinda de Jesus.

Maria, do berço ao túmulo sempre esteve direcionada para o bem, ela sabia de sua responsabilidade como espírito muito superior para os padrões de amor e pureza que o ser humano normal conhecia e com isso sua disciplina espiritual e dos seres espirituais que a inspiravam, guardavam sempre seus pensamentos em faixas vibratórias de cautela e prudência, pois sabiam que estava sendo visada por entidades trevosas.

Os seus pais Eliaquim e Ana foram escolhidos pela espiritualidade, pois lhe deram o apoio e o amor que precisava quando criança. Com 7 anos foi admitida no Templo para ingressar nos estudos, mas se viu reprimida em seus dons espirituais, então com a ajuda de amigos foi para o Monte Carmelo e Tabor viver com os Essênios exercitar seus dons mediúnicos em ajuda aos semelhantes.

Com o nascimento do nosso senhor Jesus Cristo, sofreu a dor moral da incompreensão e com seu esposo José espírito também escolhido pelos protetores para fazer parte desse abençoado projeto, protegeram-no desde criança até estar preparado para sua missão.

O tempo passou e no momento da crucificação do Rabi, conforme consta no livro Boa Nova do Espírito de Humberto de Campos psicografado por Francisco Cândido Xavier, com o coração amargurado, a Mãe do Messias se mantinha humilde e fiel aos desejos do pai celestial.

“Pai, faça a tua vontade e não a minha”.

Após a morte e ressurreição do Mestre e a separação dos discípulos que se dispersaram por lugares diferentes disseminando a Boa Nova, Maria foi convidada pelo discípulo João Evangelista a morar em sua choupana na cidade de Éfesos. Ela aceita e decorridos alguns meses, multidões de necessitados recorriam a ela que atendia no humilde lar os que a procuravam com necessidades e desde então, ficou conhecida como a casa da Santíssima.

Diariamente mães desesperadas e enfermos vinham ouvir suas palavras confortadoras, dizendo sempre: “isso também passa” “Só o reino de Deus é forte o bastante para nunca passar de nossas almas como a eterna realização do céu.”

O tempo passou… a velhice chegou…e João certo dia traz a notícia que os irmãos de fé seguidores dos ensinos de Jesus estavam sendo perseguidos e colocados nos circos como alimento dos leões. Muito abalada se reserva num canto do lar para orar pedindo a Deus e pelo amor de Jesus que amparasse aqueles irmãos em sofrimento.

De repente na porta da casa, percebe uma voz que emitia doces palavras de serenidade e conforto, ao invés de pedir, preenchia um vazio grande em sua alma, empolgada com as palavras de bem aventuranças do estranho percebe que era o seu filho amado pedindo um abraço.

Após verificar as mãos e pés furados, coloca a mão sobre seu coração onde a lança do soldado havia perfurado, chora dizendo: “ é você mesmo meu filho?” e Jesus diz: sim sou eu: “Vim buscá-la porque meu pai quer que seja no meu Reino a Rainha dos anjos.”

Após o seu desenlace Maria percebe que estava envolta de muitas entidades angelicais. A alegria inundava o seu coração e enquanto a caravana espiritual se preparava para partir, lembra dos discípulos perseguidos pela crueldade do mundo e então deseja abraçar os que ficaram no vale das sombras à espera da luz divina.

Seu pensamento a conduz à multidão guardada a ferros em calabouços escuros, necessitando de força e amor. Maria se aproxima e abraça um a um rogando ao céu deixar para elas a força da alegria. Ela inspira uma jovem de rosto ferido e diz: “ Cante minha filha e a jovem começa a cantar louvores de amor e esperança contagiando o cárcere e todos os detentos que entravam nas arenas. Assim a caravana majestosa conduz a todos ao reino do mestre e desde esse dia nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus cantam na terra exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa mãe santíssima.

Salve Maria!!