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O corpo humano é uma máquina complexa e magnífica e, do ponto de vista espiritual tem uma importância fundamental para o progresso rumo à perfeição relativa. Com relação a esse assunto, Paulo de Tarso, em sua 1ª Epístola aos Coríntios (3:16-17), escreveu:
“Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado, e isto sois vós.”
Depois, completou (6:12):
“Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.”
Muitas vezes, seja pela rotina diária ou por desconhecimento da grandeza do corpo, deixamos de tomar os devidos cuidados. Por vezes, considerando o cuidado com o Espírito mais importante, acabamos menosprezando o corpo físico e, dessa forma, também desprezamos o Espírito visto que, para o caminho da ascensão, devemos estagiar no mundo material, onde aprendemos e evoluímos. Aqui reencarnamos. Entretanto, a reencarnação só é possível devido ao corpo físico.
A reencarnação é muitas vezes pedida por nós mesmos, para saldar dívidas e apaziguar nossas consciências e, então, o corpo é o instrumento necessário para a aquisição de novas experiências na Terra.
Quando bem usado, o corpo auxilia o Espírito na ascensão; se negligenciado, é causa de fracasso. O corpo é acima de tudo o templo vivo e abençoado do Espírito e assim deve ser cuidado e, como tanto, respeitado.
Os comprometimentos dos nossos corpos, sejam eles de nascença ou adquiridos ao longo da vida, temporários ou permanentes, são resultados da forma como empregamos nosso livre arbítrio nessa ou em outras vidas. Esses comprometimentos podem ser consequências de atos infelizes em vidas pregressas e desgastes do perispírito, servindo como prova ou expiação para o reajuste necessário. Se adquiridos na vida atual, muitas vezes representam as consequências dos nossos excessos.
Emmanuel, em seu texto denominado A cura própria (Pão Nosso – cap 51), cita várias enfermidades do corpo nos lembrando da necessidade de curar não apenas o órgão doente, mas a causa espiritual desta anormalidade:
“Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.”
Entretanto, não devemos considerar o extremo da auto adoração, uma vez que corpo e Espírito devem existir em harmonia, obedecendo às leis naturais e Divinas, respectivamente, para que aproveitemos o melhor de cada encarnação. O Espírito traz a potência do pensamento e as experiências adquiridas e, o corpo oferece as mais valiosas ferramentas para que o Espírito progrida e coopere com seus irmãos.
Portanto, que possamos considerar o corpo físico como escada de evolução, assim como nos orientou o Espírito Georges (item 11 do cap 17, Sede perfeitos, do Evangelho segundo o Espiritismo) sobre a necessidade de buscar o equilíbrio entre as aptidões e necessidades diferentes entre corpo e alma.
Ele nos questionou: “Onde, pois, está a sabedoria? Onde, pois, está a ciência de viver? (…) uma vez que são necessários um ao outro, é preciso cuidar de ambos. Amai, pois, vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que são indicadas pela própria Natureza, é desconhecer as lei de Deus”.
Tenhamos em mente que, ao manter o equilíbrio entre as necessidades materiais e espirituais, glorificamos a Deus em corpo e espírito.
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O capítulo 24 do Evangelho Segundo o Espiritismo – Não coloqueis a candeia sob o alqueire, inicia-se com a citação do Evangelho de Mateus cap 5 v 15 – Não se acende uma candeia para colocá-la sob o alqueire, mas colocam-na sobre o candeeiro, a fim de que ela clareie todos aqueles que estão na casa.
Kardec começa explicando que Jesus falava ao povo sobre o Reino dos Céus através de parábolas: Mas porque por parábolas?
Ele explica que o povo era muito simples e infantil para as coisas espirituais. As ideias científicas não estavam ainda desenvolvidas para explicar de um jeito racional as coisas do céu, que pudesse rasgar o véu misterioso dos milagres e mistérios para as pessoas se tornarem mais adultas.
A parábola tinha o objetivo de trazer os ensinamentos morais de Jesus de forma fácil, pois Ele usava os hábitos e costumes do povo em geral, que desde criança já tinham ouvido daquela forma e chegava aos seus corações repleto de força e profunda eficácia. Por exemplo, Jesus falava:
Parábola do Semeadores, grão de mostarda, do joio e do trigo: Aos camponeses e homens do campo;
Parábola dos Peixes (rede): Aos pescadores;
Parábola dos Talentos: Aos que participavam de banquetes de festividade;
Parábola do Tesouro enterrado: Aos negociantes e exploradores;
Parábola da Pérola de grande valor: Credor incompassivo e os 2 devedores;
Parábola Rico insensato e do Rico e do Lázaro: Entres os magnatas;
Essa forma de alegoria, ou figura de linguagem que Ele trazia não era para divertir aos ouvintes mas, buscava uma reação das pessoas. A parábola tinha uma profundidade nos ensinamentos, que permitia a pessoa que ouvia se ver no lugar do indivíduo que a situação estava sendo contada.
Os apóstolos perguntavam a Jesus porque ele falava por parábolas? Ele respondia: “Para vós outros, foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas para eles, não foi dado. Eu lhes falo por parábola, porque vendo não veem e escutando não ouvem nem compreendem. E a profecia de Isaías se cumprirá neles quando disse: Vós escutareis com vossos ouvidos e não ouvireis; olhareis com vossos olhos e não vereis. Porque o coração desse povo está entorpecido, e seus ouvidos se tornaram surdos, e eles fecharam seus olhos de medo que seus olhos não vejam, que seus ouvidos não ouçam, que seu coração não compreenda, e que, estando convertidos, eu não os cure. (Mateus cap. XIII 10a15)
Então vejamos, a Parábola Candeia sob o alqueire que também é conhecida como a parábola da luz do mundo e que aparece em 3 evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas. Jesus simbolizava na “candeia” que era uma lamparina que colocava no seu reservatório óleo e o pavio era aceso e iluminava o local. O “alqueire” significava vaso, pote ou vasilha que era usado de cesta para medir grãos.
Jesus chama a atenção para que a candeia não fique sob (embaixo) o alqueire, ou seja, ocultando a luz, mas que a ponha sobre o candeeiro, a fim de que aqueles que entrem no local vejam a luz.
“Porque não há nada de secreto que não deva ser descoberto, nem nada de oculto que não deva ser conhecido e manifestar-se publicamente” (São Lucas cap VIII 16-17).
Allan Kardec traz essa mensagem explicando que as religiões tiveram sempre os seus mistérios, cujo exame não havia sido realizado através da razão, nem pela ciência, para penetrar no fundo das coisas e encontrar as leis divinas que explicariam tudo.
Por isso, Jesus oculta as palavras quando pede para colocar a luz sob o alqueire, pois só aqueles que se desligam um pouco mais das coisas materiais, poderiam entender essa expressão.
Para os seus apóstolos que Ele falava de uma forma clara sobre o reino dos céus, mas para o povo em geral, as partes abstratas de sua doutrina, não eram explicadas, mesmo assim os ensinamentos eram realizados de forma caridosa para que eles chegassem a sua salvação.
Assim, foi através da ciência de um lado e o Espiritismo do outro, que vieram revelar as novas leis naturais que fizeram compreender seu verdadeiro sentido.
Vamos relembrar que no início do capítulo a citação de Kardec referia-se ao capítulo V do evangelho de Mateus versículos de 1 a 12 refere-se ao Sermão do Monte quando Jesus ensinou as 8 Bem Aventuranças.
Entretanto, Ele falou no versículo 13- Vós sois o sal da Terra: que analisando pelo lado espiritual significa que quanto mais a pessoa está engajada na equipe de ação que trabalha na intenção de diminuir o sofrimento do semelhante, seus talentos mediúnicos são colocados em ação de forma eficaz.
No versículo 14- Vós sois a luz do mundo o Mestre explica que se dermos exemplos de atos realizados em nossa vida, podemos funcionar como expressão de claridade na vida do semelhante que está disposto a mudar de atitudes perante aos gozos terrenos.
No versículo 15- Não se acende uma candeia para colocá-la sob o alqueire, mas colocam-na sobre o candeeiro, a fim de que ela clareie todos aqueles que estão na casa. Segundo Emmanuel no livro Fonte Viva no texto A CANDEIA VIVA, psicografado por Francisco Cândido Xavier, “(…) A claridade na lâmpada consome força ou combustível. Sem o sacrifício da energia ou do óleo não há luz. Isto é, improdutivo despender nossas forças, sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal (…)”.
Então, colocar nossas possibilidades ou talentos à disposição dos semelhantes é transformar as energias em bondade e compreensão redentoras para todas as pessoas, gastando para isso, o óleo da boa vontade, na renúncia e no sacrifício, e a vida, em Cristo, passará realmente a brilhar.
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Sugerimos a leitura neste mês de novembro/24 do livro “Apocalipse Mitos e Verdades”, do autor Haroldo Dutra Dias.
Esta obra literária desvenda novos códigos existentes nos textos do Apocalipse, com a chave da Doutrina Espírita, apresentando de forma didática a interpretação dos Ciclos da Evolução da Humanidade.
O autor explica na contra capa da obra que o leitor “(…) está diante de uma oportunidade ímpar, de ampliar o entendimento sobre a urgente necessidade de abandonar a zona de conforto do misticismo, para caminhar com mais segurança ao Mundo de Regeneração (…)”.
Então, viaje no tempo com Haroldo e descubra que as chaves de compreensão do Apocalipse estão no Espiritismo. Algumas delas já estavam no Livro dos Espíritos e na Gênese de Allan Kardec, mas aquelas com detalhes surpreendentes estão nas obras trazidas por Chico Xavier.
Além de conhecer o relógio de Acaz e apreender o cálculo das horas do Apocalipse, até há pouco enigmático e agora desvendado pelo autor, que convida a todos a acompanhar em uma viagem a Éfeso, na Grécia, e depois à Ilha de Patmos, onde com cerca de 100 anos de idade, encontra-se João Evangelista o último apóstolo encarnado do Cristo, que acompanhou a perseguição e a morte de todos os demais apóstolo – última testemunha do Cristo na Terra.
Ótima leitura!!!
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Em busca de obter recursos financeiros para cobrir as despesas mensais do nosso Centro Espírita Luz da Humanidade, estamos promovendo mais uma campanha com as deliciosas pizzas que nós já conhecemos.
Esperamos poder contar com o apoio de todos para a divulgação, aquisição e venda aos familiares e amigos.
Os talões estarão a disposição com os Dirigentes de cada atividade da Casa e também podem adquirir via whatsapp (19) 99128-5442 ou clicando aqui com nossa irmã Karin.
Valores:
Duas Unidades: R$ 90,00
Uma Unidade: R$ 50,00
Pagamento:
Deverá ser efetuado até dia 21/11/2024 via PIX (19) 99128-5442 – Karin Fernandes ou em dinheiro para os dirigentes.
Entrega:
Será no dia 23/11/2024, sábado com apresentação do comprovante de aquisição.
Horário:
das 11:00hs as 13:00hs
Endereço:
Av. Dr Arlindo Joaquim de Lemos, 864 – Vila Lemos, Campinas-SP.
A Diretoria agradece a todos irmãos(as) a generosidade da participação e deseja um forte abraço fraterno.
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A Diretoria do Centro Espírita Luz da Humanidade convida a todos que ainda não se filiaram ao quadro associativo, para participarem dessa campanha, unindo esforços para a manutenção da Casa.
Isso permite que todos aqueles que venham buscar atendimento, continuem a receber o “conforto” físico e espiritual que a Casa oferece, e num futuro possam fazer parte também da nossa equipe de trabalho.
O sócio contribuinte tem acesso às obras espíritas do acervo de livros da nossa biblioteca, constituído de romances, livros de estudo e o próprio Pentateuco de Allan Kardec. Pesquise pelo site nossa lista e escolha qual mais lhe interesse para leitura.
Para se associar você pode clicar aqui para preencher a ficha online ou converse com o voluntário da recepção de qualquer de nossos trabalhos, preenchendo a ficha com seus dados e fazendo sua contribuição mensal do valor que lhe for conveniente, tendo acesso também ao nosso grupo do whatsapp.
O Centro Espírita Luz da Humanidade agradece sua valiosa contribuição e lhe deseja um abraço fraterno.
Este boletim é uma publicação mensal do Centro Espírita Casa Luz da Humanidade que visa oferecer aos colaboradores, frequentadores e participantes através de leitura ou por áudio informações interessantes na forma de artigos à luz da Doutrina Espírita.
EXPEDIENTE:
Centro Espírita Casa Luz da Humanidade
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 864
Vila Lemos, Campinas – SP
Direção: Daniel Grippa e José Ricardo Oppermann.
Colaboraram nesta edição: Floriano Farina, Miriam Maino Farina, Ivan Farina e Aline Maino P. Marconato.
Mais informações pelo email
dfg@dfgempresarial.com.br
www.casaluzdahumanidade.com.br
Os artigos, aqui publicados, poderão ser reproduzidos parcial ou integralmente desde que citada a fonte. As imagens e fotos não devem ser copias podendo estar protegidas por direitos autorais e/ou de imagem.,,
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(Mateus 13: 24-30, 36:43)
Um semeador, durante todo o dia, semeou grãos de trigo no seu campo.
Ao pôr do sol voltou para casa, cansado, mas feliz por haver realizado sua missão de trabalho. Semeara trigo e estava contente porque aquele trigo seria, em breve, transformado em pão, para alimento de muita gente.
Porém, esse homem tinha um inimigo que invejava suas plantações. O inimigo era mau e queria, a todo custo, prejudicar as sementeiras do fazendeiro.
“Que farei?” – Pensava o inimigo. E teve a ideia maldosa de semear pequenas pedras no campo de trigo; mas, poderiam ser retiradas e seu ódio não ficaria satisfeito. Resolveu, então, semear joio onde o trigo havia sido semeado. Foi esse o plano maldoso do inimigo do semeador.
O joio é uma planta parecida com o trigo, mas, não serve para a alimentação do homem, podendo até envenená-lo. Eis porque o inimigo do fazendeiro quis fazer a mistura do joio com o trigo no campo, visando prejudicar a colheita e causar males aos que se alimentassem do produto daquele campo.
O inimigo fez o que pensou. Durante a noite, enquanto o fazendeiro e seus trabalhadores dormiam, o homem maldoso entrou no campo e semeou joio no meio do trigal. Completada sua obra de ódio e ruindade, ele se retirou, cuidadosamente.
Algum tempo depois, quando as espigas de trigo já surgiam no campo, apareceu também o joio.
Então, os trabalhadores foram dizer ao fazendeiro o que haviam visto no campo:
– Senhor, não semeaste no campo somente boas sementes? Por que, então, está nascendo joio no trigal?
O fazendeiro já havia descoberto tudo e respondeu aos servidores:
– Foi um inimigo que fez isso…
Os trabalhadores lhe perguntaram:
– Senhor, queres que vamos, agora mesmo, arrancar o joio?
O senhor, porém, lhes respondeu com uma explicação:
– Não é possível fazer isso agora. Vocês sabem que o joio é muito parecido com o trigo. Se vocês quiserem arrancar o joio, que foi plantado junto com o bom grão, arrancarão também o trigo, pois as raízes de ambos muitas vezes se entrelaçam. Deixem que cresçam juntos o joio e o trigo. Na época da ceifa, eu direi aos ceifeiros que colham primeiro o joio e o atem em feixes para queimá-lo; e depois juntem o trigo no meu celeiro.
Esta Parábola do Joio e do Trigo, Jesus a contou ao povo da Galileia. Seus discípulos estavam presentes, mas, não a entenderam. Quando Jesus chegou à casa de Simão Pedro, os discípulos lhe pediram que lhes explicasse a parábola.
E o Divino Mestre interpretou-a com muita simplicidade.
Que você, meu querido menino, preste atenção para entendê-la também. Eis a explicação de Jesus:
O Semeador, é Ele mesmo, Jesus, que semeia a boa semente.
O campo é o mundo, Terra onde vivemos.
A boa semente são os filhos do Reino, isto é, são as almas que ouvem o Evangelho e fazem todos os esforços para compreendê-lo e praticá-lo.
O joio são os filhos do Maligno, o que quer dizer, as almas que não querem ouvir as leis divinas nem as cumprir, mas, buscam os maus caminhos do vício, da maldade e do pecado.
O inimigo, que semeou o joio, é o Diabo, palavra que traduz as Forças do Mal, os Espíritos da Trevas, que lutam contra a obra de Jesus, induzindo as almas ao crime, ao pecado e à injustiça.
A ceifa é o fim do mundo, isto é, a época da regeneração da Terra, quando o nosso planeta deixar de ser um mundo de expiação e de provas para ser elevado à categoria de mundo de regeneração, com o surgimento do Reinado de Jesus entre os homens .
Os ceifeiros são os anjos. A palavra anjo quer dizer mensageiro. Os ceifeiros serão Mensageiros da Luz, verdadeiros chefes invisíveis da humanidade; são os Grandes Espíritos que, em nome de Deus, dirigem os nossos destinos e vão presidir a transformação do mundo.
Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será também na época da Grande Regeneração em nosso mundo. Haverá uma verdadeira separação das almas obedientes das rebeldes. Os que desejam sinceramente o caminho do Bem e da Justiça serão distanciados daqueles que, por gosto próprio, preferem o caminho da maldade e da injustiça.
Os Grandes Espíritos presidirão a essa separação, que não está longe de ser feita. Todos os que cometem escândalos, maldades, injustiças serão destinados aos mundos inferiores, onde serão purificados pelo fogo da dor e da expiação. Nesses mundos inferiores (que são o inferno e que fala o Evangelho), as almas rebeldes sofrem imensamente. Mais tarde, você vai ler os livros de André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier, e verá como é triste o destino das almas que se colocam contra as leis de Deus.
Outro, bem diferente, é o destino dos justos, das almas obedientes e fieis. Disse Jesus: “Elas brilharão como o sol, no Reino de Deus”. Aqueles que, neste mundo, buscarem fazer o bem aos semelhantes e cumprir os mandamentos divinos, serão, na Eternidade, Espíritos bons e dignos, seres felizes, belos e resplandecentes. Eis a recompensa que Deus destina aos Seus filhos bondosos e fieis.
FIM.
Entendeu, filhinho, a Parábola do Joio e do Trigo?
Medite bem nela. Seja no mundo a semente de trigo, crescendo sob as bênçãos de Deus, para se transformar numa espiga loura e bela. Seja um filho do Reino, sempre obediente à Lei Divina.
Não permita que as Forças do Mal – Espíritos das Trevas -, lancem no seu coraçãozinho o joio da rebeldia e da maldade, dos pensamentos pecaminosos e indignos.
Salomão já ensinava, há três mil anos: “Acima de todas as coisas que se devem guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios, 4:23).
É uma grande verdade, meu filho. Guarde o seu coraçãozinho para o Divino Semeador. Receba somente as sementes do trigo celeste, que são os ensinos de Jesus e as inspirações do bem.
Fonte: Livro Histórias que Jesus Contou
Autor: Clóvis Tavares
Editora: LAKE Livraria Allan Kardec Editora
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Para esse mês de novembro/24 estamos sugerindo a leitura do livro Túnel do Tempo do autor César Soares Reis. Uma deliciosa leitura a ser apreciada pelos jovens.
É um mergulho na história do homem, em torno da lei do progresso, pois procura mostrar, que do plano físico, progredimos na direção do progresso moral, passando pelo progresso intelectual e tecnológico.
O autor na amostragem da história abre comportas relacionando explicação dos enigmas do presente e o valor do tempo bem aproveitado em tarefas edificantes. Aproveitando a modernidade do “mergulho do tempo”, sempre com ênfase de repassar a história da civilização em harmonioso envolvimento com seus personagens, fazendo-os conviver com as suas próprias fontes anímicas.
“Um livro escrito para crianças alcançando os adultos”, segundo Jorge Andréa dos Santos no início da apresentação da obra.
O livro começa explicando que toda as quartas-feiras às vinte horas, a família se reunia para o culto do Evangelho no Lar, porém antes de iniciar a reunião senhor Manuel o patriarca iniciava uma reflexão a respeito do surgimento do homem na Terra, utilizando-se para isso um livro de enciclopédia que ele tinha na biblioteca. Era a preparação do pensamento da família na reunião que posteriormente, iria acontecer sobre o estudo do espiritismo.
Com isso seus filhos de 12 e 13 anos apaixonaram pela viagem que ele fazia da história partindo de Hamurabi, passando por Moisés, Pitágoras, Buda, Sócrates, Platão, Aristóteles e as cidades que se tornaram o berço dos grandes movimentos de universalidade: Atenas, Delfos, Mileto, Corinto e tantas outras.
O livro contém no término de cada capítulo, figuras desenhadas sobre a época estudada, incluindo a representação nos desenhos das crianças Luis e Luiza, filhos do senhor Manuel como visitantes da época, dando a entender que são personagens participantes da história.
É muito interessante para ser lido no evangelho do lar, pois todos se divertem com o episódio descrito pelo senhor Manuel, que através de fatos históricos e geográficos prendem a atenção de quem está participando da reunião. Vale a pena!!!
Ótima leitura!