sementes de luz

A HISTÓRIA DO LENHADOR SEM DESCANSO

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Havia um lenhador muito dedicado que trabalhava incansavelmente para sustentar sua família. Ele se levantava ao amanhecer e cortava lenha até o anoitecer, sem fazer pausas. Inicialmente, ele conseguia cortar muitas árvores por dia, mas, com o tempo, começou a perceber que, mesmo trabalhando cada vez mais, sua produtividade caía.

Frustrado, ele decidiu trabalhar ainda mais, achando que a solução estava em seu esforço. No entanto, o problema piorava. Certo dia, um velho sábio passou por ali e observou o lenhador lutando para derrubar uma árvore. O sábio então perguntou: – Por que você não para para afiar seu machado?

O lenhador, sem interromper o trabalho, respondeu: – Não posso parar! Preciso continuar cortando lenha, senão não conseguirei sustentar minha família!

O velho sorriu e disse: – Se você parar por um momento e afiar seu machado, conseguirá cortar mais lenha com menos esforço.

O lenhador, então, percebeu que trabalhar sem descanso estava fazendo com que ele ficasse exausto e ineficiente.

Ele parou, afiou seu machado e, ao voltar ao trabalho, notou que sua produtividade aumentou muito. A pausa para afiar o machado não era perda de tempo, mas um investimento em sua eficiência e bem-estar.

Essa história traz muitas lições, principalmente sobre o quanto é importante repousar. Trabalhamos sem parar, estudamos muito, fazemos de tudo e parar pra descansar as vezes é visto como falta de vontade, preguiça e ninguém quer ser visto como preguiçoso.

Então vem a canseira, o estresse e continuamos dando o máximo, esquecendo que se não parar pra descansar, não está dando seu melhor, pois é preciso parar, descansar, estar com a cabeça fresca para conseguir dar o seu melhor

O descanso, assim como o trabalho, é uma lei divina que devemos respeitar. Observe seu corpo, seu nível de estresse, tenha compaixão consigo mesmo. Todos nós temos uma quantidade de energia de estresse que conseguimos lidar no dia.

Isso é chamado de resiliência diária e ela possui um limite. E quando não nos respeitamos, a chance de no final do dia as coisas não sairem como o planejado, ou até brigarmos com os outros por falta de paciência, a culpa é disso. Essa falta de compaixão consigo mesmo.

Jesus também pregava a necessidade do descanso.
Mateus 14:23: “E, despedindo a multidão, subiu ao monte para orar.”
Marcos 6:30-32: “Após um longo período de ensinos e milagres, os discípulos voltaram para Jesus e lhe contaram tudo o que haviam feito. Eles estavam tão ocupados atendendo às multidões que nem tinham tempo para comer. Então Jesus, percebendo o cansaço deles, disse:

– “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco.”

Então, eles partiram de barco para um lugar isolado para se afastar das multidões e descansar.

Então se até Jesus que foi o ser mais iluminado que viveu na terra, pregava sobre o descanso, e ele mesmo descansava, imagina a nossa necessidade.

Mas o descanso também pode ser prejudicial. Devemos tomar cuidado com o excesso. O descanso é para trazer reequilíbrio. Dessa forma, trouxemos algumas formas de descanso para que possamos refletir e descansar verdadeiramente.

Formas de descanso:

Contato com a natureza: Estar próximo à natureza é uma forma profunda de reequilíbrio. Chico Xavier, por exemplo, costumava ir até o mar ou abraçar árvores, buscando nesse contato uma forma de renovar suas energias.

Reconexão com o divino: Restabelecer nosso vínculo com Deus também é uma forma de descanso interior. Participar de atividades no Centro Espírita, realizar preces ou momentos de reflexão espiritual nos ajuda a acalmar a mente e o coração. Além de recebermos ajuda dos nossos mentores espirituais.

Sono reparador: Dormir bem é essencial. Durante o sono, o corpo descansa e o cérebro realiza uma espécie de “limpeza mental”, organizando memórias, processando emoções e contribuindo para nosso equilíbrio físico e emocional.

Meditação: Meditar é um treino mental que nos ajuda a desenvolver consciência sobre nossos pensamentos e emoções. Além de melhorar o foco, a meditação reduz a ansiedade e promove um estado de paz interior.

tema do mês

ORAI E VIGIAI

Fonte: Pexels

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Após a Última Ceia, Jesus foi para um jardim chamado Getsêmani, com alguns dos Seus discípulos, para orar. Esse foi um momento muito importante, pois Jesus sabia que estava prestes a ser preso e sofrer muito.

No jardim, ele pediu que seus discípulos ficassem vigiando e orando com Ele. Mas, ao orar, Jesus sentiu muita tristeza e dor, pensando no que viria. Ele não negou sua angústia, mas submeteu-se com confiança total. O Getsêmani nos ensina que orar não é esconder a dor, mas apresentar tudo a Deus com sinceridade, buscando força para fazer sua vontade.

No Evangelho de Mateus 26:36-38, lemos: “Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse aos discípulos: ‘Assentai-vos aqui, enquanto vou ali orar’. Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então lhes disse: ‘A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo’.”

Quando voltou aos discípulos, encontrou-os dormindo. E disse a Pedro (Mateus 26:41):

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”

Infelizmente, enquanto Jesus orava, seus discípulos estavam tão cansados que não conseguiram ficar acordados para vigiar com Ele. Isso nos lembra que, mesmo que tenhamos boas intenções, às vezes somos fracos e precisamos estar mais atentos à nossa fé.
Jesus alerta para a batalha espiritual que se trava nos momentos de fraqueza. A vigilância e a oração são as armas contra a tentação e o desânimo.

Vigiar é uma ação. Observar com atenção. Estar atento a. Fazer fiscalização de controlar. Verificar. Permanecer atento, alerta ou desperto. Ficar de sentinela.

No contexto espírita, o termo “vigiar” transcende o simples ato de estar atento ao que ocorre ao redor. Trata-se de um estado de alerta interior, uma vigilância constante sobre os próprios pensamentos, sentimentos, palavras e atitudes.

Allan Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, destaca a importância do autoconhecimento como caminho essencial para o progresso espiritual. “Conhece-te a ti mesmo”

— Capítulo XVII, item 11 – Sede Perfeitos, O Evangelho Segundo o Espiritismo
Vigiar, portanto, significa estar desperto para as tendências inferiores que ainda trazemos conosco – como o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a intolerância e o materialismo. É perceber, com humildade, que muitas vezes somos os primeiros a cair em tentação, não por forças externas, mas por nossa própria fragilidade espiritual. É reconhecer os pensamentos negativos, os impulsos destrutivos, e, a partir disso, freá-los, modificá-los e substituí-los por pensamentos mais elevados, construtivos e alinhados com a Lei de Amor.

Orar é uma ação. Pedir com insistência e humildade. Implorar. Rogar. Suplicar.

Na questão 659, do “Livro dos Espíritos” –  Qual é o caráter geral da prece?
“A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

A oração tem o poder de elevar a vibração do indivíduo, de fortalecê-lo diante das provas e expiações da vida, e de sintonizá-lo com bons espíritos, que podem inspirar, proteger e orientar. Quando feita com sinceridade e fé, a prece age como um antídoto contra os pensamentos inferiores e como um escudo contra as influências espirituais negativas, muitas vezes atraídas por nossos próprios desequilíbrios internos.

A Prática Diária do “Vigiai e Orai”: Reforma Íntima
Ao vigiar, evitamos recair nos velhos hábitos que nos afastam do bem. Ao orar, fortalecemos nossa vontade e recebemos auxílio para manter a vigilância. Um complementa o outro. A vigilância sozinha pode se tornar árida, e a oração sem vigilância pode se tornar vã. Por isso, Jesus os uniu numa só recomendação.

A prática diária do “Vigiai e Orai”, através do autoconhecimento, reconhecimento de nossos defeitos e falhas, esforço para as corrigirmos e nos tornarmos uma pessoa melhor nos traz nossa reforma íntima.

A prática da reforma íntima inclui o cultivo das virtudes cristãs: paciência, tolerância, perdão, caridade, humildade. E é no nosso dia a dia, nas pequenas decisões, nas reações diante dos desafios, nos conflitos familiares, nas frustrações e alegrias, que a reforma íntima realmente acontece. Ela não é um projeto teórico, mas um exercício vivo de “vigiar e orar” continuamente.

dica de leitura

Livro o cristinianismo nos Romances de Emmanuel

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O livro sugerido para este mês de setembro/25, chama-se O Cristianismo nos Romances de EMMANUEL do autor Donizete Pinheiro publicado pela Editora EME.

O autor da obra é juiz de Direito Aposentado e desde os 9 anos de idade através de sua mãe conheceu o Espiritismo e aos 12 anos iniciou sua formação doutrinária dedicando-se ao estudo das obras de Allan Kardec. 

É Palestrante, Expositor, ministra cursos e seminários e publica artigos no jornal Ação Espírita e bem como, Diretor do Departamento de Doutrina do Grupo Espírita Jesus de Nazaré em Marília-SP.

Falando agora da obra O Cristinianismo nos Romances de Emmanuel, segundo o autor, constitui-se num emocionante passeio pelas regiões do cenário da passagem de Jesus na Terra e também ter contato com as personagens marcantes que fizeram parte desse período histórico.

O autor explica que as informações vieram do Novo Testamento, porém, são poucas fontes históricas não cristãs que mencionam Jesus ou os primórdios do movimento religioso que mudou o curso da história humana.

Nesse cenário, o espírito Emmanuel através de seus romances, nos oferece valiosas informações colhidas na espiritualidade e acrescidas de suas próprias experiências vividas na carne, permitindo uma ampla compreensão das origens do cristianismo, bem como as lutas dos cristãos primitivos que garantiram a subsistência da Boa Nova até a chegada do espiritismo.

É muito legal! Pois as pesquisas foram realizadas nos livros Há Dois mil anos, Paulo e Estevão, Cinquenta Anos depois e Ave Cristo. Nisso, o autor Donizete reuniu todos os mais importantes acontecimentos da doutrina inaugurada com a vinda de Jesus à Terra, cuja transcrição e comentário dos trechos dos romances citados. O autor destaca as reencarnações de Emmanuel e seus sublimes ensinamentos morais com o propósito de reconstruir os fatos marcantes deste período tão rico e tão importante da humanidade.

Lembrando que esse livro é uma compilação tão criteriosa que nos permite recordar os primórdios desse movimento que ainda hoje impacta a vida de todos nós. E também desperta grande interesse em ler ou reler esses clássicos da literatura espírita que são os romances de Emmanuel.

Ótima leitura

Podcast LEITURA DE LIVROS

Você já conhece o Podcast Leitura de Livros da nossa irmã Miriam?

Para você que não tem tempo ou que talvez não tenha o hábito da leitura, essa é a melhor opção para conhecer algumas das obras fundamentais da nossa literatura Espírita. Confira uma prévia:

campanha

Torne-se um sócio da nossa Casa

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A Diretoria do Centro Espírita Luz da Humanidade convida a todos que ainda não se filiaram ao quadro associativo, para participarem dessa campanha, unindo esforços para a manutenção da Casa.

Isso permite que todos aqueles que venham buscar atendimento, continuem a receber o “conforto” físico e espiritual que a Casa oferece, e num futuro possam fazer parte também da nossa equipe de trabalho.

O sócio contribuinte tem acesso às obras espíritas do acervo de livros da nossa biblioteca, constituído de romances, livros de estudo e o próprio Pentateuco de Allan Kardec. Pesquise pelo site nossa lista e escolha qual mais lhe interesse para leitura.

Para se associar você pode clicar aqui para preencher a ficha online  ou converse com o voluntário da recepção de qualquer de nossos trabalhos, preenchendo a ficha com seus dados e fazendo sua contribuição mensal do valor que lhe for conveniente, tendo acesso também ao nosso grupo do whatsapp.

O Centro Espírita Luz da Humanidade agradece sua valiosa contribuição e lhe deseja um abraço fraterno.

Expediente

Este boletim é uma publicação mensal do Centro Espírita Casa Luz da Humanidade que visa oferecer aos colaboradores, frequentadores e participantes através de leitura ou por áudio informações interessantes na forma de artigos à luz da Doutrina Espírita.

EXPEDIENTE:
Centro Espírita Casa Luz da Humanidade
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 864
Vila Lemos, Campinas – SP

Direção: Daniel Grippa  e José Ricardo Oppermann.

Colaboraram nesta edição: Floriano Farina, Miriam Maino Farina, Ivan Farina e Leda Reis

Mais informações pelo email
dfg@dfgempresarial.com.br
www.casaluzdahumanidade.com.br

Os artigos, aqui publicados, poderão ser reproduzidos parcial ou integralmente desde que citada a fonte. As imagens e fotos não devem ser copias podendo estar protegidas por direitos autorais e/ou de imagem.

Espaço kids

Aula Evangelização

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Espaço kids

Dica de Leitura Cici a gata sem-teto

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A dica de leitura do boletim de setembro/25 é o livro Cici a gata sem-teto da autora Isaura Kaufman com ilustrações de Rafael Sanches da boa nova editora.

A autora nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 16 de julho de 1956. É casada, tem 3 filhos e duas netas. Nascida em família espírita, frequentou a escola de evangelização espírita infantojuvenil do Centro Espírita Casa de Jesus, local em que alicerçou seus conhecimentos doutrinários e a prática da caridade com Jesus.

Desde a juventude participa ativamente do Movimento Espírita carioca, tendo dirigido vários departamentos na Casa Espírita, como o Departamento de Infância e Juventude (DIJ) e o Departamento de Assuntos Doutrinários (DAD).

É trabalhadora espírita e faz parte do quadro de dirigentes da Sociedade Espírita Boa Nova e também é uma das administradoras da Boa Nova Editora e se dedica a escrever obra infanto-juvenil direcionadas a todos que abraçam com amor a tarefa de evangelizar e encaminhar crianças e adolescentes à luz do mestre Jesus.

Esse livro traz a história de uma pequena gata de três cores que tinha acabado de chegar em casa e já era xodó da família da menina Cristina, pois, até parece que ela sabia disso!

Miava bem de mansinho, dava pega no que achasse no chão. Sem ninguém sequer ensinar, fez da terra do jardim da casa seu banheiro.

Gostava de tirar fotos com a Cristina e até fazia diversas poses que foram sendo registradas nos álbuns pelos seus jeitinhos em que Cici ficava, além das gracinhas para agradar a dona, como ficar de barriguinha para cima e muito mais.

Bom, o tempo passou, ela cresceu e sua dona Cristina também ficou mocinha, arrumou um namoradinho e também um celular, com isso não ligava mais para a sua gata que pela idade era mais paradinha, comia, dormia nos cantos do jardim e ninguém mais brincava com ela.

Aconteceu outra coisa, a vovó de Cristina, que morava sozinha, ficou doente e não queria, de jeito nenhum, sair da sua casa. A família então resolveu vender a casa grande e morar perto da casa da vovó que necessitava de carinho e cuidados especiais.

A família procurou outra casa para comprar mas como não tinha, resolveram adquirir um apartamento, mas como não tinha jardim, decidiram abandonar a gata Cici na praça do bairro. Cici então, abandonada, ficou por ali, procurando um lugar para morar e alguma coisa para comer.

A história nesse momento, chama a atenção dos jovens e seus responsáveis para a importância de cuidar dos animais, principalmente aqueles que criamos com laços de amor e compaixão, entendendo que eles não aprenderam a se virar sozinhos para se alimentarem e nem para se abrigar.

É uma história interessante que prende a atenção, desde o início até o fim.

Ótima leitura!

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